Brunetto derruba grupo de Leôncio na Empaer
Esse grupo agora deve passar apurado nas mãos de Gauchinho, que terá dois anos de mandato. Integrante da ong Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania (Moral), ele anunciou que não vai assumir a presidência sem antes fazer uma auditoria para conhecer as reais condições estruturais e financeiras da Empaer. Vinte pessoas compõem a diretoria. A vice-presidente da chapa é Yeda Lopes de Souza. No cargo de segundo-vice assume Amâncio Antunes Marques. Gauchinho já comandou o sindicato do Sistema Agrícola e Pecuário do Estado, que inclui alguns órgãos e autarquias, como Indea e Intermat. Ele disse que pretende retomar essa discussão para buscar o fórum sindical e garante que seu mandato será "exemplo de gestão".
Gilmar Brunetto, primo do deputado estadual Ademir Brunetto (PT), destaca que a realização de concurso público está entre suas prioridades. Observa que hoje a Empaer conta com 370 servidores e, como muitos já se aposentaram, seriam necessários ao menos mais 800 técnicos para atender os municípios. Ele constatou que mais da metade dos servidores estão deslocados, por meio de portaria. Isso se torna um trunfo para aqueles que ocupam cargos DAS vir, quando exonerados, a ingressar com ações trabalhistas para receber, por exemplo, horas extras. Gauchino diz que a Empaer está abandonada. Defende projetos voltados à agricultura familiar.
O presidente eleito do sindicato diz que o governo Blairo Maggi (PR) foi um dos melhores, mas para o setor de extensão rural e pesquisa se mostrou um dos piores e fez menos do que Dante de Oliveira. "Dante pelo menos foi coerente e não fez promessas. Já Maggi fez promessa, obteve votação em massa dos servidores e depois não deu atenção".
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