Número de mortes nas rodovias de MT aumenta 80%
A agente da Polícia Rodoviária Federal, Núbia Dias Pereira, diz que os acidentes acontecem na maioria dos casos devido a imprudência, alta velocidade e falta de habilidade dos motoristas. Este ano, houve uma fator agravante, as chuvas intensas nos últimos dias do ano.
A quantidade de feridos também cresceu em 2010, passando de 19, registrados em 2009, para 36. O acréscimo foi de 89%.
A rodovia com maior quantidade de vítimas fatais foi a BR-070, diferente dos outros anos, quando as BRs 364 e 163 ficaram no topo da lista. A agente explica que a mudança aconteceu por causa de uma situação atípica, na qual apenas uma colisão, resultou na morte de 5 pessoas, sendo 3 de uma mesma família.
A acidente foi perto da cidade de Cáceres. O carro de passeio bateu em um caminhão e as vítimas não resistiriam aos ferimentos. Paulo Alexandre Dutkievicz, 23, e os passageiros Renata Martins, 22, Paulo Roberto Dutkievicz, 48, Inês Marmentini Dutkievicz, 46 e Sérgio Lobato morreram na hora.
As demais mortes foram 3 por atropelamentos e 1 capotamento. Os casos mostram a falta de atenção e de cautela dos motoristas, explica a agente. Ela conta que 2 ciclistas foram atropelados por Márcio Vieira, 38, na BR-163, perto de Marcelândia. O condutor dirigia embriagado e no capotamento, o veículo não encostou em nenhum outro carro. O motorista perdeu sozinho o controle e saiu da pista.
Segundo dados da PRF, foram 5 mortes no Natal deste ano e 7 no ano passado. A quantidade de feridos passou de 66 para 31 em 2009. Já os acidentes caíram de 52 casos para 36.
A gente da PRF explica que além do aumento do fluxo de carros para as festividade do Ano Novo, em relação ao Natal, a chuva reduziu a visibilidade e exigiu mais atenção dos motoristas.
Núbia esclarece que nos feriados, muitas pessoas que costumam dirigir apenas dentro da cidade pegam a estrada sem ter habilidade suficiente. Apesar do fluxo de carros ser menor, as rodovias exigem atenção redobrada, pois o condutor anda em velocidade maior e faz manobras mais arriscadas para ultrapassar.
Comentários