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Segunda - 04 de Janeiro de 2010 às 18:51
Por: Antonielle Costa

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Tribunal Maçonico decidiu pela suspensão de Joao Bosco (destaque) até julgamento do seu caso
Tribunal Maçonico decidiu pela suspensão de Joao Bosco (destaque) até julgamento do seu caso

O coronel aposentado da Polícia Militar, João Bosco da Silva, acusado de disparar arma de fogo durante uma festa de confraternização da Loja Maçônica "Filhos de Hiram!", em dezembro passado, foi suspenso da entidade por determinação do Tribunal Maçônico. Ele está impedido de entrar em qualquer loja e de participar dos encontros e de confraternizações, até o julgamento do caso. 

Conforme o MidiaNews apurou, João Bosco apresentou sua defesa junto ao tribunal, na tentativa de evitar a expulsão, mas a decisão é inevitável, em função da gravidade do assunto. Caso seja expulso, ele passa a ser "discriminado" em todo o mundo, não podendo mais integrar nenhuma outra unidade, conforme ritual da associação secreta.

O fato aconteceu no dia 20 de dezembro passado, e os tiros atingiram José Dimas Matar e César Vidotto, que também fazem parte da Loja Filhos de Hiram. Até o momento, não há informações concretas sobre os motivos que levaram ao crime. Somente especulações de que não havia razões para tal.

O caso foi registrado no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Planalto e está sendo investigado pelo delegado Márcio Alegria, coordenador da unidade policial, que, por sua vez, colheu depoimentos dos maçons César Vidotto e José Dimas.

O coronel aposentado ainda não se apresentou para prestar esclarecimentos sobre o fato, mas deverá ser ouvido nesta semana. No entanto, logo depois do fato, ele registrou um Boletim de Ocorrência no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Coxipó, informando que atirou para revidar a uma suposta agressão cometida por Vidotto.

No BO, João Bosco relatou que levou um tapa na cara que teria lesionado seu olho direito e outro na nunca, sem motivo.

César Vidotto, em entrevista exclusiva ao MidiaNews, negou qualquer tipo de agressão e afirmou estar, até agora, sem entender a atitude do coronel, uma vez que, momentos antes do fato, João teceu vários elogios ao venerável.

 






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