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FGV: IPC-S de 2009 é o menor desde 2006
O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, afirmou hoje que o indicador da Fundação Getúlio Vargas (FGV) acumulou em 2009 a menor taxa de inflação desde 2006, quando atingiu a marca de 2,06% na área que abrange sete capitais do País: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife. Em 2009, o IPC-S apresentou taxa de 3,95% ante resultados acumulados de 6,07% em 2008 e de 4,60% em 2007. "O número ficou bem perto das previsões iniciais de 4%, sem grandes surpresas. Ficou abaixo do resultado de 2008 e isso se encaixa no cenário de crise, que teve queda nos preços das commodities e desaceleração grande no nível de atividade no Brasil", observou.
Questionado se teria uma previsão para o IPC-S em 2010, Picchetti respondeu que uma taxa de 4,50% seria uma taxa condizente com o atual cenário que está sendo observado para o País, de retomada da atividade econômica e aumento de demanda. Logo para o início deste ano, ele destacou que há um conjunto de fatores que tende a puxar a inflação ao consumidor para cima, como o reajuste de 17,4% anunciado pela Prefeitura de São Paulo para a tarifa de ônibus do município e o aumento autorizado pelo governo federal para o salário mínimo, que passou a R$ 510 em janeiro e tende a influenciar os custos dos consumidores, especialmente com o salário de empregadas domésticas.
Para Picchetti, mesmo com essas novas pressões aguardadas, o atual cenário de inflação continua tranquilo na maioria dos grupos monitorados pela FGV. "Ainda estamos vivendo uma situação de retomada, mas não é a inflação que será o principal foco de preocupação na análise da economia", disse.
Questionado se teria uma previsão para o IPC-S em 2010, Picchetti respondeu que uma taxa de 4,50% seria uma taxa condizente com o atual cenário que está sendo observado para o País, de retomada da atividade econômica e aumento de demanda. Logo para o início deste ano, ele destacou que há um conjunto de fatores que tende a puxar a inflação ao consumidor para cima, como o reajuste de 17,4% anunciado pela Prefeitura de São Paulo para a tarifa de ônibus do município e o aumento autorizado pelo governo federal para o salário mínimo, que passou a R$ 510 em janeiro e tende a influenciar os custos dos consumidores, especialmente com o salário de empregadas domésticas.
Para Picchetti, mesmo com essas novas pressões aguardadas, o atual cenário de inflação continua tranquilo na maioria dos grupos monitorados pela FGV. "Ainda estamos vivendo uma situação de retomada, mas não é a inflação que será o principal foco de preocupação na análise da economia", disse.
Fonte:
Agencia Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/147099/visualizar/
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