Presidente da Fiemt projeta crescimento econômico de 13%
Crescimento mais preservação é igual a equilíbrio. A fórmula defendida por muitos setores como responsável pelo desenvolvimento vem ganhando espaço e novos seguidores. Em Mato Grosso as indústrias já têm consciência sobre o assunto e passaram a adotar posturas diferenciadas. Agora, muito mais que crescer em números é preciso que as melhorias traduzam a qualidade de vida da população.
Quem aponta é o presidente do Sistema Federação das Indústrias (Fiemt), Mauro Mendes. O desafio lançado pelos próximos anos é crescer de maneira organizada e, para isto, deve-se estar atento ao fator sustentável. "Queremos que o Estado continue crescendo e possa aliar a isto a preservação ambiental. Esta é uma exigência no Brasil, no mundo e de todos nós. Todos temos que dar nossa contribuição, declarou, ao Só Notícias.
Para Mauro Mendes, Mato Grosso tem alcançado índices significativos de desenvolvimento, motivado, entre outras coisas, pela consciência do setor. Os números da indústria estadual revelam o bom momento. Projeta-se uma taxa de crescimento de 13,6% ao ano, conforme estudo da Fiemt.
Por outro lado, o dirigente da federação é convicto ao afirmar que os números devem traduzir também melhorias para a população. "Não é só crescer economicamente mas produzir resultados sociais, melhorar a qualidade de vida das cidades", complementou.
Para alcançar resultados positivos, contextualiza Mauro Mendes, a primeira necessidade é atentar-se à preservação ambiental. "A classe empresarial no Estado tem adotado uma postura diferenciada. Estamos mostrando que temos na prática uma nova consciência que devemos fazer nossa atividade econômica mas aliar a isto um profundo respeito ao meio ambiente porque isso é uma exigência", respalda.
O desafio para os próximos anos é o crescimento de forma harmônica. "Que seja equilibrado e haja o desenvolvimento econômico, social, em que os mesmos índices possam ser alcançados na educação, saúde, investimentos que traduzam melhora para todos. Estes conceitos têm que ser compreendidos e praticados por todos", afirmou.
"Estamos na direção correta. Em alguns setores temos que reconhecer ainda existirem enormes desafios para podermos comemorar", completou.
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