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Entrada de empresas como Casas Bahia e Walmart dificulta a vida de Submarino e Americanas
Gigantes do varejo acirram disputa na web
O interesse dos grandes varejistas tem ampliado a competição na rede mundial e tornado mais difícil a vida de pioneiros como a B2W, dona do Submarino e da Americanas.com. A compra das Casas Bahia pelo Pão de Açúcar, no começo do mês, e a estreia do Carrefour, esperada para o próximo ano, prometem acirrar ainda mais a briga pelo consumidor virtual.
Segundo estimativa da consultoria E-Bit, o varejo online brasileiro faturou R$ 10,5 bilhões no ano passado, excluindo viagens e automóveis, um crescimento de 28% sobre 2008. O total de pessoas que compram pela internet no País chegou a 17 milhões em 2009, de acordo com a consultoria.
"Os grandes varejistas entram com mídia e a força da marca na internet, colocando volume no comércio online", afirmou Emerson Duran, diretor de Produtos de Captura da Redecard. O Walmart estreou na internet brasileira em outubro de 2008, e as Casas Bahia em fevereiro de 2009.
Inaugurada com um investimento de R$ 3,7 milhões, as Casas Bahia esperam que a loja virtual responda por 2% do faturamento da rede no primeiro ano de funcionamento. Segundo a empresa, o total de visitantes únicos do site tem aumentado em média 22% por mês.
Juliana Campos, analista da Ativa Corretora, estima que a participação de mercado da B2W caiu de 54% em 2008 para 47% no primeiro semestre de 2009. Eles também foram obrigados a reduzir sua margem bruta em cerca de 0,5 ponto porcentual, segundo Juliana.
"A ameaça maior está na união entre Pão de Açúcar e Casas Bahia", disse a analista. "Por serem uma operação muito grande de eletroeletrônicos, eles conseguem comprar mais barato, por causa das lojas físicas." A B2W não quis dar entrevista.
O diretor de E-Commerce do Walmart, Flávio Dias, afirmou que os resultados têm sido melhores que o esperado. "Estamos um ano e meio à frente do planejado", disse o executivo. "No terceiro mês de operação, a loja virtual já faturava mais do que qualquer loja física sozinha." A empresa estuda ampliar as categorias de produtos que vende pela internet, como roupas. O varejista já comercializa alimentos via rede em três cidades ? Porto Alegre, Curitiba e Joinville ? e avalia expandir o serviço para outras cidades do País.
Durante o período de compras de Natal, entre 15 de novembro e 24 de dezembro, o comércio eletrônico movimentou R$ 1,6 bilhão, segundo a E-Bit. Trata-se de uma elevação de 28% sobre o mesmo período de 2008.
O avanço ficou bem acima do varejo físico, que avançou 6,8% no período, segundo a Serasa Experian. Os livros foram a categoria mais vendida de produtos, seguida dos eletrodomésticos (que recebeu incentivo da redução Imposto sobre Produtos Industrializados) e dos itens de saúde, beleza e medicamentos.
"O aumento do comércio eletrônico vem acelerando", afirmou o diretor da Redecard. "Isso pôde ser percebido principalmente no segundo semestre, quando houve uma melhora da economia. O potencial é imenso."
Em outubro, a Redecard registrou um aumento de 54% no volume de transações na internet, em comparação ao mesmo mês de 2008. No ano, as vendas pela rede mundial já correspondem a 10% do faturamento da companhia.
Segundo estimativa da consultoria E-Bit, o varejo online brasileiro faturou R$ 10,5 bilhões no ano passado, excluindo viagens e automóveis, um crescimento de 28% sobre 2008. O total de pessoas que compram pela internet no País chegou a 17 milhões em 2009, de acordo com a consultoria.
"Os grandes varejistas entram com mídia e a força da marca na internet, colocando volume no comércio online", afirmou Emerson Duran, diretor de Produtos de Captura da Redecard. O Walmart estreou na internet brasileira em outubro de 2008, e as Casas Bahia em fevereiro de 2009.
Inaugurada com um investimento de R$ 3,7 milhões, as Casas Bahia esperam que a loja virtual responda por 2% do faturamento da rede no primeiro ano de funcionamento. Segundo a empresa, o total de visitantes únicos do site tem aumentado em média 22% por mês.
Juliana Campos, analista da Ativa Corretora, estima que a participação de mercado da B2W caiu de 54% em 2008 para 47% no primeiro semestre de 2009. Eles também foram obrigados a reduzir sua margem bruta em cerca de 0,5 ponto porcentual, segundo Juliana.
"A ameaça maior está na união entre Pão de Açúcar e Casas Bahia", disse a analista. "Por serem uma operação muito grande de eletroeletrônicos, eles conseguem comprar mais barato, por causa das lojas físicas." A B2W não quis dar entrevista.
O diretor de E-Commerce do Walmart, Flávio Dias, afirmou que os resultados têm sido melhores que o esperado. "Estamos um ano e meio à frente do planejado", disse o executivo. "No terceiro mês de operação, a loja virtual já faturava mais do que qualquer loja física sozinha." A empresa estuda ampliar as categorias de produtos que vende pela internet, como roupas. O varejista já comercializa alimentos via rede em três cidades ? Porto Alegre, Curitiba e Joinville ? e avalia expandir o serviço para outras cidades do País.
Durante o período de compras de Natal, entre 15 de novembro e 24 de dezembro, o comércio eletrônico movimentou R$ 1,6 bilhão, segundo a E-Bit. Trata-se de uma elevação de 28% sobre o mesmo período de 2008.
O avanço ficou bem acima do varejo físico, que avançou 6,8% no período, segundo a Serasa Experian. Os livros foram a categoria mais vendida de produtos, seguida dos eletrodomésticos (que recebeu incentivo da redução Imposto sobre Produtos Industrializados) e dos itens de saúde, beleza e medicamentos.
"O aumento do comércio eletrônico vem acelerando", afirmou o diretor da Redecard. "Isso pôde ser percebido principalmente no segundo semestre, quando houve uma melhora da economia. O potencial é imenso."
Em outubro, a Redecard registrou um aumento de 54% no volume de transações na internet, em comparação ao mesmo mês de 2008. No ano, as vendas pela rede mundial já correspondem a 10% do faturamento da companhia.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/147141/visualizar/
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