Pela reeleição, Sérgio explora caos na saúde
A Comissão mal começou os trabalhos e Sérgio já apresenta números que expõem a saúde pública ao caos. Descobriu que cerca de 3,2 mil pacientes em Mato Grosso estão na fila de procedimentos cirúrgicos cardiovascular, de ortopedia, gastroenterologia, urologia, ginecologia e clínica geral. Tratam-se de pessoas que já possuem laudos médicos e prontuários, ou seja, estão devidamente reguladas para serem atendidas pelo SUS. Sérgio já fez visitas aos prontos-socorros de Cuiabá e de Várzea Grande e denuncia o que chama de caos. Defende até intervenção nessas unidades. Esteve também no antigo Hospital das Clínicas e propõe que o Estado o adquira para atender a demanda em Cuiabá.
Repórter e apresentador de TV, Sérgio começou sua trajetória como vereador por Cuiabá pelo PMN. Teve passagem "relâmpago" pelo antigo PFL (hoje DEM), migrou para o PPS e hoje está no PR. Ocupa o segundo mandato de deputado estadual, perdeu para prefeito em 2004, virou presidente da Assembleia e ocupa atualmente cargo de primeiro-secretário da Mesa. Carrega no currículo o fato de ter sido governador por cinco dias e quase "abocanhou" o cargo vitalício de conselheiro do Tribunal de Contas. Só não foi nomeado ao posto porque o conselheiro Alencar Soares recuou do acordo de pedir aposentadoria prematuramente.
Antes da saúde pública, já foi "bandeira" de Sérgio a campanha pelo gás natural. Hoje, com a decisão da Bolívia de suspender o produto para Mato Grosso, o deputado nem toca no assunto. Se mostra também defensor do rio Cuiabá, desenvolve campanha sobre soltura de alevinos nos rios. Ainda como vereador, combateu os radares no trânsito, o que costumava chamar de "indústria das multas". Agora, explorando o caos da saúde, Sérgio busca o terceiro mandato parlamentar, numa mistura de fiscalização com denuncismo.
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