Cidinho deve disputar vaga na AL
5 secretários de Maggi vão encarar as urnas
Alguns adjuntos entram também na lista de pré-candidatos na Assembleia. Deixam a Educação para encarar disputa a ex-deputada petista Vera Araújo (Gestão de Pessoas) e o ex-prefeito de Reserva do Cabaçal, Ezequiel Ângelo da Fonseca, que saiu do PR e voltou para o PP. Dóia, que trocou o PSB pelo PR, se mantém no páreo e disposto a fazer "dobradinha eleitoral" com seu padrinho político, deputado Mauro Savi (PR), que concorre à Câmara Federal. Já Leôncio Pinheiro (DEM), presidente da Empaer, desistiu da pré-candidatura a estadual. Chegou a conclusão de que não teria a mínima chance de êxito nas urnas.
O quociente eleitoral - resultado da soma dos votos dos candidatos do partido e/ou coligação divididos pelo número de vagas a serem ocupadas -, deve chegar a 64,7 mil votos. Essa projeção mostra que a briga pelas 24 cadeiras na Assembleia será mais acirrada do que a do pleito de 2006, cujo quociente foi de 54,6 mil. Com a missão de apresentar projetos e outras proposituras e de fiscalizar os atos do Executivo, um deputado ganha cerca de R$ 15 mil mensais, controla R$ 30 mil de verba de gabinete e tem direito a reembolso de até R$ 15 mil a título de indenização por eventuais despesas. Conta ainda com um veículo Corolla à disposição do gabinete e com ajuda em outras despesas.
Usufruindo da estrutura da máquina, alguns secretários se mostram empolgados com a possibilidade de obter boa votação junto aos servidores e atrair adesistas nos municípios. Ságuas, deputado estadual licenciado e ex-prefeito de Juína por dois mandatos, por exemplo, está à frente da maior secretaria de Estado. A Educação emprega mais de 40 mil servidores. É dessa categoria que o petista espera maior apoio em sua candidatura de deputado federal, numa dobradinha com o já federal Carlos Abicalil, que trabalha projeto ao Senado.
Cidinho, de Projetos Estratégicos e coordenador dos consórcios rodoviários, é outro pré-candidato privilegiado. Ele "colou" no governador Blairo Maggi, que renuncia ao mandato no final de março para concorrer ao Senado, e tem obtido apoio de vereadores e prefeitos em meio às discussões sobre concessão de máquinas pelo Estado aos municípios com vistas à recuperação de estradas. O mesmo ocorre com o pecuarista Neldo Egon, que usa sua pasta para reforçar seu projeto político junto aos segmentos do agronegócio. E assim, com o peso da máquina, assessores do governo vão abrindo caminho rumo às eleições.
Quem são os secretários do governo Maggi
Diógenes Curado - Justiça e Segurança Pública
Eumar Novacki - Casa Civil
Alexander Maia - Casa Militar
Arnaldo Alves de Souza - Planejamento e Coordenação Geral
Eder de Moraes - Fazenda
José Gonçalves Botelho - Auditoria-Geral
Neldo Egon - Desenvolvimento Rural
Pedro Nadaf - Indústria, Comércio, Minas e Energia
Terezinha Maggi - Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social
Vanice Marques - Desenvolvimento do Turismo
Vilceu Marchetti - Infraestrutura
Ságuas Moraes - Educação
Geraldo de Vitto - Administração
Augustinho Moro - Saúde
Osmar de Carvalho - Comunicação
Dorgival Veras de Carvalho - Procuradoria-Geral
Luís Henrique Daldegan - Meio Ambiente
Baiano Filho - Esportes e Lazer
Paulo Pitaluga - Cultura
José Aparecido, o Cidinho - Projetos Estratégicos
Flávia Nogueira - Apoio às Políticas Educacionais
Vicente Falcão - Apoio e Acompanhamento às Políticas Ambientais e Fundiárias
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