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Saúde
Sábado - 02 de Janeiro de 2010 às 23:58

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Será que o relaxamento mental produzido pela meditação transcendental pode ter benefícios fisiológicos? Um estudo apresentado durante a reunião da Associação Cardíaca Americana em Orlando sugere que sim, ao menos no caso de portadores de doenças coronárias estabelecidas.

Os pesquisadores acompanharam cerca de 200 pacientes de alto risco por em média cinco anos. Entre os 100 que meditavam, houve 20 ataques cardíacos, derrames e mortes; no grupo de controle, houve 32. Os praticantes de meditação tendiam a evitar doenças por mais tempo, e também tinham pressão sanguínea sistólica mais baixa.

"Constatamos que a redução na pressão arterial era significativa", disse o Dr. Robert Schneider, diretor do Instituto de Medicina Natural e Prevenção, um instituto de pesquisa que opera na Universidade Maharishi de Administração de Empresas, em Fairfield, Iowa, que apresentou o relatório.
O estudo foi conduzido pelo Medical College of Wisconsin, em Milwaukee, em colaboração com o instituto. Os participantes encontraram facilidade para aprender a meditar, segundo Schneider. Ele sugeriu que a redução de estresse propiciada pela meditação poderia causar mudanças no cérebro, reduzindo a presença de hormônios de estresse como o cortisol e atenuando os processos inflamatórios associados à aterosclerose.




Fonte: Terra

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