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Sábado - 02 de Janeiro de 2010 às 02:56
Por: Glaucia Colognesi

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Em fevereiro o procurador da República José Pedro Taques prometeu anunciar se sai ou não do Ministério Público Federal (MPF) para ser candidato nas eleições de 2010. A sua filiação é cortejada por diversos e seu nome foi cogitado para uma disputa ao Senado e também ao Governo do Estado.  

 

Conforme determina a Constituição Federal, por ser membro do Ministério Público, Pedro Taques tem até seis meses antes das eleições para pedir exoneração de seu cargo, se filiar a um partido político e poder sair candidato nas eleições de 2010, a ser realizada em outubro. 

 

Questionado no Programa do Antero se ele é ou será candidato, Pedro Taques desconversou. “Só existe candidato depois das convenções. Recebi muitos convites, mas ainda estou analisando”, disse. Taques não citou os partidos que já formalizaram tais propostas.  

 

Na oportunidade, Taques criticou as restrições impostas pela Constituição Federal quanto à candidatura de um membro do MP e a liberdade dada a pessoas corruptas e bandidos. Ele observou que um membro do Ministério Público não pode ser candidato, mas um criminoso, um cidadão com mais de 100 processos, um estuprador, um traficante e um corrupto podem se candidatar.  

 

“A Constituição diz que um membro do MP não pode ser candidato, mas a Lei Complementar 64 diz que se um procurador quiser ser candidato ele tem que se exonerar do cargo para se filiar a um partido”, afirmou. 

 

Pedro Taques têm feito palestras na maioria das cidades-pólo do estado de Mato Grosso. Segundo ele, em tais ocasiões os assuntos discutidos são apenas sobre democracia e os reflexos da corrupção na vida das pessoas. 

 

“Muitas pessoas tem um pensamento equivocado que democracia seja só votar e ser votado. E democracia é muito





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