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Quinta - 31 de Dezembro de 2009 às 02:30
Por: Raquel Ferreira

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1.697 famílias perderão benefício
1.697 famílias perderão benefício

Por falta de atualização cadastral por mais de 2 anos, 1.697 famílias deixam de ser beneficiárias do Bolsa Família em Cuiabá a partir de hoje, dando lugar para quem está na fila de espera para receber a ajuda monetária do governo federal. Os cadastros estão suspensos desde outubro e como os beneficiários não procuraram a Secretaria Municipal de Bem Estar Social para regularizar a situação, elas deixam de receber.

A coordenadora do Bolsa Família em Cuiabá, Claudete Orso, a busca por essas famílias é feita desde março deste ano, mas elas não foram localizadas e por isso o benefício deixou de ser pago para forçá-las a procurar a secretaria. A não atualização dá direito a exclusão do cadastro e oferta para quem está na lista de espera pelo benefício. Na Capital mato-grossense estima-se que existam entre 7 mil e 10 mil pessoas aguardando pelo Bolsa Família.

Segundo Claudete, além dos 1.697 beneficiários que deixam o cadastro a partir de hoje, na Capital outras 850 pessoas podem ser excluídas do Bolsa Família até fevereiro, quando encerra o prazo para regularização de pendências das famílias, conforme relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A coordenadora explica que o órgão apontou 5.146 cadastros com incoerências de informações. Destas, 850 ainda não foram vistas e mais da metade não foi encontrada devido a mudança constante de endereço.

As irregularidades apontadas no relatório do TCE são relacionadas a desatualização das Carteiras de Trabalho, aquisição de veículos, mortes, recebimentos de outros benefícios ou a própria desatualização cadastral.

Em Cuiabá, 23 mil famílias são beneficiadas pelo programa. Para evitar o cancelamento, Claudete orienta as famílias a procurarem a sede da Secretaria Municipal de Bem Estar Social com todos os documentos originais para atualização cadastral. O Bolsa Família paga às famílias R$ 22 por criança (para no máximo 3 filhos). A renda por pessoa deve ser de no máximo R$ 140. Um adicional de R$ 68 é pago para famílias em situação de extrema pobreza.





Fonte: A Gazeta

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