Ginkgo biloba é ineficaz para manter memória, diz estudo
O Ginkgo biloba, um medicamento homeopático indicado para amenizar as consequências do Mal de Alzheimer, não tem qualquer efeito contra a perda das habilidades cognitivas ou da memória, mostrou um estudo científico publicado nesta terça-feira (29).
Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh (Pensilvânia) analisaram 3.069 pessoas, divididas em dois grupos, com o primeiro recebendo doses de Ginkgo biloba e o segundo, placebo.
Segundo os resultados publicados pela revista da Associação Médica Americana (JAMA, na sigla em inglês), "não há qualquer prova do efeito do Ginkgo biloba sobre a evolução das habilidades cognitivas e nenhum efeito sobre alguns aspectos cognitivos, como a construção visual e espacial, a linguagem, a atenção e a velocidade psicomotora".
Os autores do estudo destacaram que o Ginkgo biloba, extrato da planta chinesa do mesmo nome, é nos Estados Unidos e na Europa "o medicamento mais utilizado contra a perda das habilidades cognitivas decorrentes da idade".
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