GNV: Revendas do Estado estão há 28 dias sem combustível
Dois novos postos que se estruturaram para abastecer com o produto estão aguardando o produto há pelo menos 60 dias. Os investimentos nas obras e nas instalações para receber o combustível, vindo da Bolívia, ficam em torno de R$ 700 mil e R$ 800 mil, montante aplicado na compra de equipamentos e adaptações. O dono do posto Ferrari, Joaquim Moraes, afirma que o posto tem capacidade para abastecer entre 2 mil e 3 mil metros cúbicos (m3) do produto por dia e calcula que deixou de vender cerca de 90 mil m3 de GNV. Multiplicando esse volume pelo preço do m3 do gás, que era R$ 1,49 antes do corte no fornecimento, ele está deixando de ganhar R$ 134,1 mil.
No posto Ipê, o empresário Valdir Pereira de Castro, afirma que também está há dois meses esperando para vender o produto. "Temos capacidade para vender até 100 mil m3 por mês. Pensamos até em contratar mais funcionários para atender a demanda, mas até agora nada". O sentimento de insatisfação e decepção é compartilhado com os empresários que já operavam com o produto. O dono do posto Santa Elisa, João Marcelo Borges afirma que para 2010, não está descartada a desistência de operar com o GNV. "Não está nada decidido, mas está em pauta".
O sócio da Distribuidora de GNV, Francisco Jamal Almeida, diz que não recebeu nenhum comunicado da MT Gás. O presidente da estatal, Helny de Paula, não atendeu as ligações da reportagem para repercutir o assunto.
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