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Polícia Brasil
Terça - 29 de Dezembro de 2009 às 00:42
Por: Silvana Ribas

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Vítima sofreu queimaduras de 2º e 3º graus depois que teve o rosto e as mãos queimados por álcool

Um morador de rua sofreu queimaduras de 2º e 3º graus depois que teve o rosto e o corpo incendiado por álcool, por volta da 1h de ontem. A vítima foi identificada como Cláudio do Brasil, 33, que dormia em um ponto de ônibus na avenida Fernando Corrêa da Costa, próximo da Escola Estadual Raimundo Pinheiro, no Coxipó. O local é bastante conhecido por abrigar andarilhos que frequentam os pontos de ônibus e a rampa de acesso a escola. A vítima foi socorrida por uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e deu entrada no Pronto-socorro de Cuiabá por volta da 1h20.

Segundo informações do médico do Centro de Tratamento de Queimados do PS, o estado de Cláudio era controlado e ele não corria risco de morte. Mas as queimaduras na face e no tórax dificultavam a comunicação com o paciente. Este foi o mesmo motivo que impediu os policiais militares plantonistas do PS de obterem mais informações sobre a autoria do atentado, já que ao ser internado o andarilho não conseguia se comunicar e dizer como havia sido ateado fogo ao seu corpo e rosto. Até o final do horário de visitas nenhum familiar da vítima o havia procurado no PS para dar mais informações sobre a origem do paciente que também não tem documentos.

O caso será investigado pelo Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Verdão. Segundo o delegado Hamilton Camargo, que responde interinamente pela coordenação do Cisc, em decorrência do recesso de final de ano e com a redução dos quadros a apuração deve começar a partir da próxima semana, pela delegada Ana Cristina Feldner.

Funcionários de comércios e de um posto de combustível situado próximo ao local do atentado confirmaram ontem pela manhã que o fluxo de moradores de rua no local é grande e que são comuns as brigas entre eles. Além dos pontos de ônibus eles permanecem debaixo e nas imediações da ponte sobre o rio Coxipó. Mas quem trabalha na região não descarta que o atentado contra Cláudio não esteja ligado a atos de vandalismo ou mesmo de desumanidade de grupos de arruaceiros que circulam pela região promovendo arrastões.





Fonte: A Gazeta

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