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Nacional
Quinta - 18 de Julho de 2013 às 07:00

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Mãe faz apelo ao pai da criança desaparecida, para que ele a deixe ver a filha (Foto: Monique Almeida/G1)


Mãe faz apelo ao pai da criança desaparecida, para que ele a deixe ver a filha (Foto: Monique Almeida/G1)

Oziene Vieira Barbosa, 25 anos, mãe da menina Ieda Alexandra Vieira Levin - desaparecida desde o dia 27 de junho deste ano na Ucrânia - chegou a Palmas na madrugada desta quarta-feira (17). Ela conseguiu voltar ao Brasil com a ajuda de amigos e parentes, que juntaram dinheiro para pagar a passagem de avião da cidade ucraniana de Vinnitsa (a duas horas da capital Kiev) para o Recife (PE).

Ieda Alexandra Vieira Levin, de um ano e 11 meses, desapareceu no dia 27 de julho na Ucrânia (Foto: Monique Almeida/G1)


Ieda Alexandra Vieira Levin, de um ano e 11 meses,
desapareceu no dia 27 de julho na Ucrânia
(Foto: Monique Almeida/G1)

A jovem teve um relacionamento de três anos com o ucraniano Alexander Levin, 47 anos, pai da menina. Em abril deste ano, saiu do país para viver com o homem. Depois de viajarem pela Argentina e pela França, chegaram à Ucrânia, onde Oziene pensava que teriam moradia fixa para criarem a filha. Mas no fim de junho, Levin saiu de casa com a justificativa de comprar leite, levou Alexandra e não retornou mais.

A jovem ficou desesperada porque diz que não sabia como voltar para casa e o único meio disponível para encontrar a filha era a comunicação por email com o pai da criança. Antes mesmo de conseguir retornar ao Brasil, estabeleceu contato com ele mas as informações que recebeu a deixaram assustada.

Levin diz em uma mensagem que doou a menina em outro país. No e-mail ele tenta tranquilizar a mãe da menina, ao dizer que uma senhora irá cuidar de Alexandra "como se fosse filha dela, e que comida, leite, fraldas e roupas não faltarão à criança."

Em outra parte do e-mail, o homem diz a Oziene: "Nossa filha é uma criatura nojenta. Deve ser mal (sic) criação da sua mãe. Tu não vai criar ela, e nem eu. Eu não amo ela, e nem ela a mim. Mas tu não vai [criar ela], e nem teus pais".

Em e-mail, a mãe da criança implora para ver a filha que desapareceu na Ucrânia (Foto: Monique Almeida/G1)


Em e-mail, a mãe da criança implora para ver a
filha que desapareceu na Ucrânia
(Foto: Monique Almeida/G1)

Segundo Oziene, apesar dos apelos feitos por ela, para convencer o pai da menina a deixá-la ver a filha, o ucraniano disse que ela só poderá ver a criança depois que ela completar 18 anos. "Estou sendo forte, não estou chorando, porque agora preciso ter a cabeça fria para planejar uma forma de trazer a minha filha de volta", relata.

Em um e-mail enviado pela mãe da menina, no último dia 11 de julho, a tocantinense pede: "Alex... me deixe eu ver minha filha... me fale onde ela está... pelo amor de Deus."

Polícia
O piloto de avião, José Fernandes Carneiro, amigo da família, disse que foi à Polícia Federal no Tocantins(PF/TO) com os parentes da criança para relatar o caso no dia 1° de julho. De acordo com ele, a Polícia Internacional (Interpol) já está trabalhando para interceptar todas as viagens que Levin fizer, na tentativa de encontrá-lo.

O G1 procurou o delegado Rodrigo Onofre, da Delegacia de Polícia de Imigração da PF/TO, para falar sobre o caso, mas ele está em viagem e não foi localizado.

Entenda o caso
Em junho a tocantinense Oziene Vieira Barbosa pediu ajuda por meio da família, que mora em Palmas, para localizar a filha Alexandra, de um ano e 11 meses. Oziene foi levada à Ucrânia pelo pai da criança, o ucraniano Alexander Levin, com a promessa de ficarem juntos. Porém, no dia 27 de junho, o homem disse que iria comprar leite e levou a filha junto não retornando mais.





Fonte: Do G1

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