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Segunda - 28 de Dezembro de 2009 às 07:10
Por: Romilson Dourado

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O maior concurso público do país, com 271 mil inscritos para 10.086 vagas, será realizado em três datas diferentes, sendo elas 31 de janeiro, 21 de fevereiro e 21 de março. A decisão tomada nesta segunda cedo será comunicada oficialmente em entrevista coletiva, às 14h30, no Palácio Paiaguás, pelo secretário-chefe da Casa Militar, coronel Alexander Maia. Sua escolha pelo Palácio Paiaguás é por se tratar de pessoa de confiança do governador Blairo Maggi, a quem auxilia desde 2003.

Com surgimento de uma terceira data, não caberá mais a Blairo Maggi, mas sim a Silval Barbosa (PMDB), que assume o comando do Estado 10 dias depois do Estado aplicar a última etapa do certame, a missão de nomear os aprovados, inclusive já dentro do prazo-limite por se tratar de um ano eleitoral. Pela legislação, não se pode realizar concurso e nem nomear os aprovados dentro dos seis meses que antecedem às eleições gerais, que acontecem em outubro.

Em princípio, as provas estavam marcadas para janeiro, com convocação de 65% dos concorrentes, e fevereiro, com os demais 35%, mas, para facilitar a logística e organização, optou por uma terceira etapa. A medida surge por precaução. O governo não quer repetir o fiasco daquele 22 de novembro, quando uma série de falhas, entre elas vazamento de provas e de gabarito, questões mal elaboradas e falta de espaço físico para os candidatos, levou a Universidade do Estado (Unemat) a decidir pela suspensão do certame.

Desta vez, a Unemat está limitada ao trabalho de elaboração das provas. A coordenação do concurso está sob a Casa Militar, com participação de outras pastas, como Administração, Casa Civil, Justiça e Segurança Pública, Ministério Público e a OAB. Essa comissão, que conta com participação de três servidores do Estado, acompanha todos os procedimentos.

O temor do Palácio Paiaguás é do concurso fracassar de novo, agora por sabotagem, já que todos os demais cuidados quanto à logística estão sendo tomados. A preocupação aumentou ainda mais depois que o Palácio Paiaguás recebeu informações de que, motivadas por questões político-eleitorais, algumas pessoas dentro da própria Unemat, responsável pela elaboração das provas, estariam se juntando para evitar êxito no certame e, assim, desestabilizar o governo. O setor de inteligência das polícias e o Gaeco começaram a agir para coibir esse tipo de crime.





Fonte: RD News

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