Mato Grosso foi Estado que mais teve blecautes este ano
O presidente do Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso (Sincremat), Fábio Garcia, considera que os cortes de energia são sentidos pelas empresas locais e podem prejudicar os investimentos. "Certamente, você ter cortes de energia, ainda que temporários, representa que não se pode ter uma confiabilidade total no sistema elétrico e isso impacta no momento de decidir entre uma ou outra região. (...) As empresas acabam tendo que gastar mais em sistemas de "no break"", afirmou, ao portal G1.
O presidente do Sincremat destaca que o estado tem dimensões muito grandes e que foram desativadas termoelétricas que ajudavam a abastecer a região. "Mato Grosso está pendurado na geração de hidrelétricas, nas grandes usinas de geração de energia. Isso faz com que tenham cortes de energia localizados. Para um estado com grande capacidade de crescimento, isso é bastante prejudicial."
Segundo explicou, o corte de energia sempre é prejudicial para as empresas, mesmo no caso de interrupções de curta duração. "A retomada da produção muitas vezes não é imediata e a indústria pode ainda ter prejuízo com queimas de equipamentos."
Ele defende que autoridades e iniciativa privada discutam um sistema hidrotérmico para aliar a energia mais barata com a segurança das termoelétricas. "A matriz energética preferencial deveria ser o gás natural. Já existem algumas termoelétricas interligadas, mas falta o funcionamento estratégico dessas termoelétricas.
Comentários