Ajudada pelas classes baixas, venda nos shoppings cresce 7% no Natal
A entrada das classes D e E no mercado consumidor, somada à oferta de crédito com juros competitivos e aos incentivos fiscais em setores que amargaram um fraco desempenho nas vendas do Natal passado, contribuiram para que o varejo de shopping este ano conquistasse um crescimento real (descontada a inflação) de 7% na comparação com 2008.
O segmento que mais se destacou nesse cenário foi o de eletroeletrônicos, as "vedetes" natalinas de 2009, de acordo com o presidente da Alshop (Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping), Nabil Sahyoun.
O setor vendeu 30% mais este ano, impulsionado pela redução do IPI. "Foi uma surpresa positiva e indica que a diminuição da tributação tem resposta imediata no consumo", avaliou Sahyoun.
Só o que o bom desempenho teve seus efeitos colaterais: algumas lojas ficaram desabastecidas dias antes do Natal. "Foram ligeiros problemas de abastecimento, mas eles não geraram queda expressiva nas vendas", justificou.
O resultado do comércio foi positivo, mas não chega a bater o desempenho recorde de 2007, considerado o melhor dos últimos dez anos.
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