Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Quinta - 24 de Dezembro de 2009 às 06:30

    Imprimir


As quadrilhas que roubaram 15 agências bancárias este ano no interior de Mato Grosso atuam da mesma forma que o grupo denominado "Novo Cangaço". O procurador de Justiça de Minas Gerais, André Ubaldino, diz que eles chegam nas cidades ameaçando a população pelo terror. Os ladrões usam as pessoas como escudo e quem recusa-se a cooperar pode morrer.

A fuga também é planejada. Os integrantes já preparam todo esquema e sabem exatamente o tempo necessário para a Polícia enviar reforços da Capital para o local.

Ubaldino explica que os criminosos chegam a cidade meses antes da ação e fazem um verdadeiro trabalho de inteligência. Eles verificam a quantidade de policiais, que geralmente é em número inexpressivo, e também o dia com maior circulação de dinheiro nas agências.

O grupo também monta acampamentos e prepara um espaço na mata para ficarem escondidos até que a "poeira abaixe" e os grupos especializados da Polícia, vindos da Capital, voltem para lugar de origem. Eles têm treinamento para sobrevivência na mata e as condições geográficas do Estado favorecem a ação.

A cidades selecionadas pela quadrilha geralmente são referências na produção agrícola e distantes da Capital. Este ano, as cidades de Paranatinga, Tabaporã, São José do Rio Claro, Alto Taquari e Nova Mutum tiveram agências assaltadas.

Os novos "cangaceiros" também roubam carros-fortes. Os ladrões cercam o veículo na rodovia e ameaçam os vigias com armas de grosso calibre, que furam a blindagem. Caso o trabalhador não abra o cofre, ele morre. (CR)





Fonte: A Gazeta

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/147768/visualizar/