Bezerra reitera apoio à permanência de Mauri Rodrigues na Saúde
Com a saída do PP da base governista da Assembleia Legislativa, por falta de diálogo com o governador Silval Barbosa (PMDB), após a sigla pedir a saída do secretário de Saúde, Mauri Rodrigues, tendo sido indicado pelo próprio partido, sendo que pedido não foi atendido pelo governo, o presidente regional do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra reiterou apoio ao secretário.
Bezerra ressalta apoio ao secretário que comanda a Saúde, desde janeiro deste ano. “Garantimos apoio ao secretário que até o momento, tem realizado um bom trabalho”, disse.
Questionado se a Saúde poderia entrar na cota do PMDB, já que o PP entregou o cargo, após negativa do governador em destituir Mauri da pasta, Bezerra avalia que o partido não irá comandar a Secretaria, e que a escolha de permanência do secretário ou de novo gestor, será prerrogativa do governador.
O PP pediu a saída de Mauri, mesmo tendo sido indicado pela própria sigla, porque os deputados estaduais Antônio Azambuja e o presidente regional do partido no Estado, Ezequiel Fonseca, não queriam créditos da crise vivida pela pasta.
Desde que assumiu neste ano, Mauri Rodrigues enfrentou fortes reveses, como o fechamento da Farmácia de Alto Custo e do Hospital Metropolitano de Várzea Grande, comandados pela Organização Social de Saúde (OSS), Instituto Pernambucano (Ipas), bem como, o vencimento de remédios de alto custo, além do sucateamento do Serviço de Atendimento Móvel e de Urgência (Samu), entre outras demandas do setor.
Nos bastidores, comenta-se que Mauri Rodrigues, só não caiu, porque não haveria outro nome para assumir o comando da pasta. O governador chegou a dizer que não atenderia à dança das cadeiras orquestrada pelos deputados, porque a Secretaria de Saúde precisava de cuidados. O atual secretário ressalta seu perfil técnico na pasta, vislumbrando que o desejo do governador, é que não haja interferências políticas, na pasta que é o calcanhar de aquiles de sua gestão.
Avaliação do cientista político, João Edisom, é de que o governador precisa reestruturar a saúde, alvo de diversos escândalos, para garantir seu futuro político, bem como as obras da Copa do Mundo de 2014, e do programa MT Integrado. Caso não conclua as obras, governador deve sofrer como a saúde pública do Estado, nas próximas eleições, tendo em vista, que define até o final do ano, se encerra o mandato, ou se disputa a única vaga ao Senado.
Comentários