MT registra aumento de 23,5% nos assaltos a bancos
Para o delegado Luciano Inácio da Silva, são registrados como roubos a bancos as ações que incluem ameaça de funcionários e clientes que se encontram no local. Ele também ressalta que, esse ano, entre os roubos a bancos estão os casos de Paranatinga, Tabaporã, São José do Rio Claro, Alto Taquari e Nova Mutum, onde os criminosos utilizam o método "novo cangaço", pois usam um poder de fogo superior àquele disponível às forças policiais do município, sitiam a cidade e ainda utilizam os reféns como escudo humano.
Luciano lembra que estes crimes passaram a acontecer depois que os criminosos tiveram acesso as armas pesadas. Acrescenta-se a isso características geográficas do Estado, com cidades distantes uma das outras e existência de municípios pequenos e com alta circulação de dinheiro. "Trata-se de contexto propício a esse tipo de ação criminosa".
Para enfrentar essa situação, a Segurança Pública descarta qualquer tipo de enfrentamento e tenta focar na formação de pontos estratégicos nos arredores dos municípios e na desarticulação das quadrilhas.
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