Brasileira é condenada por forjar ataque de neonazistas
Na época da suposta agressão, a brasileira disse à polícia local que foi abordada por um grupo de skinheads em uma estação de trem. Eles a teriam agredido e escrito a sigla SVP com uma faca em seu corpo. Paula disse ainda ter perdido os gêmeos que esperava após o ataque.
O caso gerou repercussão porque, inicialmente, se imaginava que Paula havia sido vítima de xenófobos. Entretanto, exames de corpo de delito indicaram que a brasileira foi a autora dos cortes no corpo e que não estava grávida. Dias depois, Paula Oliveira confessou a farsa. Hoje, a brasileira voltou a afirmar que foi vítima de um ataque e disse ter confessado por pressão da polícia e da mídia.
O advogado Roger Muller, que defende a brasileira, pediu a absolvição de Paula ao afirmar que ela não pode ser considerada responsável por seus atos e declarações. A defesa alega que Paula sofre transtornos neuropsicológicos provocados por uma doença autoinmune, o lupus sistêmico. "A doença exige muitas visitas médicas, muitos medicamentos e muitas terapias, que podem provocar delírios", disse.
Com informações da AFP.
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