Pesquisa aponta que não há atenção básica em 7 cidades
A atenção básica em saúde é deficiente em 7 municípios de Mato Grosso. As cidades de Curvelândia, Figueirópolis D"Oeste, Itanhangá, Marcelândia, Nova Nazaré, São José do Xingú e Rondolândia não possuem médicos para atender a população segundo os dados do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea). Segundo o superintendente em Atenção e Saúde da Secretaria de Estado de Saúde, Paulo Roberto Araújo, a informação não é correta porque todos municípios do Estado tem o Programa Saúde da Família (PSF).
Ele explica que o erro deve ter origem na rotatividade de médicos nas prefeituras. Araújo argumenta que o mercado tem falta dos profissionais, que chegam a ganhar entre R$ 7 mil e R$ 10 mil.
Então, é comum algumas Prefeituras, principalmente dos municípios menores e mais distantes, não disponibilizarem a atenção básica por curtos períodos.
A escassez de médicos pode ser vista também no procedimento de alta e média complexidade. Araújo relata que no setor cirurgias neurológicas, por exemplo, até mesmo na Capital é complicado fazer a contratação.
O superintendente fala que nos últimos ano houve o aumento das equipes do PSF e nas cidades como Rondolândia já foram construídas unidades. Ele explica que a atenção básica é definida como atendimento primário e sem uso de tecnologia.
Conforme a gravidade e a necessidade de equipamentos para diagnóstico e tratamento, o procedimento passa a ter a classificação de média e alta complexidade. A pesquisa está disponível na internet no site do Ipea. (CR)
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