Vendas de material de construção crescem 12% no Estado
Na opinião de Roberto Lazzaroto, gerente da Bigolin, 2009 não foi um ano considerado bom para o setor, principalmente nos seis primeiros meses do ano. "Nós tivemos um crescimento de 2% a 3% em relação ao ano passado, mesmo com a redução do IPI", salientou. "Acho que essa tão propalada crise econômica fez com que as pessoas se retraíssem um pouco e ficassem receosas em gastar. A situação começou a melhorar no segundo semestre".
Para o próximo ano as expectativas de vendas são mais positivas. Lazzaroto acredita em um incremento de 15% a 20%. "O IPI reduzido foi prorrogado até junho e, além disso, há a questão da Copa do Mundo de 2014 que prevê muitos investimentos na construção civil".
Para o gerente da Bigolin iniciativas, sejam elas públicas ou privadas, que resultam em créditos para o segmento sempre ajudam. "Está começando a haver mais dinheiro disponível para a compra de material de construção o que deve ocasionar esta previsão positiva para o próximo ano".
Nacional - De acordo com um levantamento da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) o varejo do setor cresceu 4% em novembro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na relação novembro de 2009 sobre outubro de 2009, o desempenho foi de 4%. Já no acumulado do ano (janeiro a novembro de 2009 sobre o mesmo período do ano passado), o setor cresceu 4,5%. Os dados refletem o volume de vendas das lojas de varejo. A entidade representa 138 mil lojas de material de construção do país.
A Anamaco mantém a expectativa de crescimento em 2009 de 6,5% sobre 2008, quando o setor bateu recorde de faturamento (R$ 43,23 bilhões). "Para 2010 projetamos um crescimento de 10% sobre 2009", declarou o presidente Cláudio Conz. Um dos motivadores deste incremento deve ser a prorrogação do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido, prorrogado para 30 de junho de 2010.
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