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Cidades/Geral
Terça - 15 de Dezembro de 2009 às 09:44
Por: Patrícia Sanches

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O Ministério Público estuda pedir a anulação da venda da rua Tufic Affi , conhecida como Travessa do Cotovelo, na região do Porto, para a rede Atacadão (que foi comprada pelo grupo Carrefour). A Prefeitura de Cuiabá já foi acionada para prestar esclarecimentos sobre a transação comercial. O procurador-geral do Município, advogado Ussiel Tavares, entregou cópias de todo o procedimento administrativo que resultou na venda. Agora os documentos são analisados pelo promotor Gerson Barbosa. Caso ele entenda que houve irregularidades pode requisitar a anulação da venda.

A rua custou R$ 1,6 milhão. O assunto ganha repercussão vários meses depois da Câmara ter aprovado a proposta do Executivo. As negociações vinham ocorrendo há dois anos, mas foram sacramentadas em julho deste ano, após a realização de um leilão e da aprovação do projeto de lei 5.226 no Legislativo cuiabano. O local é utilizado como opção às pessoas que transitam na região e pretendam se dirigir à região da feira do Porto, à avenida Beira Rio ou para Várzea Grande, via a ponte Júlio Muller, mais conhecida como Ponte Velha.

Apesar de toda a polêmica e da reclamação de setores da sociedade, o prefeito garante que fez tudo dentro da lei. Alega que, em princípio, no local seria construído um terminal rodoviário, mas que o terreno se tornou pequeno diante da demanda da capital e que, por isso, resolveu vender a Travessa do Cotovelo. “No caso da Travessa Tuffick Affi todas as etapas do procedimento foram cumpridas de forma rigorosamente legal", garante Ussiel, que atua como advogado do Município.





Fonte: RD News

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