Aftosa: Pantaneiros devem se atentar a prazo para a comunicação

Os pecuaristas que possuem propriedades rurais no baixo pantanal mato-grossense precisam ficar atentos à data limite de comunicar ao Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea/MT), que vacinou seu rebanho contra a febre aftosa. O prazo diferenciado em relação ao resto do Estado expira hoje.

“A vacinação contra a aftosa evoluiu muito aqui na região pantaneira. A Acrimat e o Sindicato Rural estão fazendo um grande trabalho de conscientização junto aos criadores e tem surtido efeito”, disse o representante da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) - da Comissão Pantanal -, Cristóvão Afonso. Segundo Cristóvão, “a expectativa é que quase 100% dos pecuaristas pantaneiros vacinem seu gado atingindo um alto índice de vacinação”.

A microrregião do Pantanal é formada pelos municípios de Barão do Melgaço, Cáceres, Poconé e Santo Antônio de Leverger. Esses quatro municípios somam área pouco superior a 6,5 milhões de hectares que corresponde a 7,1% da área total de Mato Grosso. Junto com a Baixada Cuiabana e Tangará da Serra, o Pantanal forma a macrorregião Centro Sul.

O bioma Pantanal cobre praticamente toda região, chegando a invadir os municípios de Itiquira, Nossa Senhora do Livramento e Várzea Grande. Segundo dados do Indea e do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) - o rebanho do Pantanal cresceu mais de 19% entre 2003 e 2007, e hoje a microrregião tem o 5º maior rebanho do Estado, com 1,7 milhão de cabeças (nos quatro municípios - 2007).

2009 - A meta é vacinar 26.021.367 milhões de cabeças de gado que são criadas em 102 mil propriedades rurais cadastradas, volume que indica cobertura vacinal de 100%.