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Internacional
Sábado - 12 de Dezembro de 2009 às 08:16

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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, chegou a Havana na madrugada deste sábado para uma reunião bilateral o presidente cubano, o general Raúl Castro, e para participar da 14ª cúpula da Alba (Aliança Bolivariana para as Américas).

A possível reaparição do líder cubano, Fidel Castro, a situação do presidente deposto hondurenho, Manuel Zelaya, e a política latino-americana do presidente americano, Barack Obama, serão os eixos da cúpula da Alba que acontece neste final de semana.

A reunião do bloco, criado em 2004 pela Venezuela e Cuba, ao qual se uniram depois Bolívia, Nicarágua, Equador, Honduras e algumas ilhas do Caribe, começou nesta sexta-feira (11) com reuniões dos diplomatas e funcionários que redigem as minutas de acordos que depois debaterão e assinarão os chefes de governo.

Na agenda também figuram o "relançamento" da Alba e a mudança climática, assim como assuntos sociais e de integração regional, disse o vice-chanceler venezuelano, Francisco Arias Cárdenas.

Os líderes da Alba também criticam o recente acordo para que tropas dos Estados Unidos utilizem bases militares colombianas, o que qualificaram como "agressão" à Venezuela e a toda a América Latina.

Fidel Castro

A respeito de uma reaparição em público de Fidel Castro, de 83 anos, após três anos e meio de ausência pela doença que o obrigou a ceder o poder a seu irmão mais novo, Raúl, tanto Chávez como o líder boliviano, Evo Morales, levantaram a possibilidade.

"Ninguém deverá faltar, nem mesmo Fidel, porque é o pai da Alba", disse o presidente venezuelano em 17 de outubro na cidade de Cochabamba (Bolívia), onde aconteceu a quarta reunião de governantes do grupo em 2009.

Chávez garantiu no domingo passado que a reunião deste fim de semana em Havana "será muito importante" e acrescentou que, "além disso, Fidel e Raúl estarão presentes".

Por sua vez, Morales afirmou, no último dia 8, em entrevista coletiva, que o "grande desejo" dos aliados "é que Fidel participe" desta cúpula. "Ele está muito bem" de saúde, disse.

Já o embaixador de Cuba em La Paz, Rafael Dausá, não confirmou a presença de Fidel no encontro, embora tenha dito que "sua recuperação é incrível".





Fonte: EFE

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