Casas Bahia e Pão de Açúcar permanecem separados até janeiro, garantem Diniz e Klein
O gruupo Pão de Açúcar, por meio de sua assessoria, reforçou que "nenhuma medida estrutural [sobre a fusão] será adotada até o fim de janeiro de 2010".
Badin classificou o encontro como uma reunião de "cortesia". Os dois grupos tiveram a oportunidade de tranquilizar o Cade sobre a fusão, anunciada no último dia 4, e pedir cautela na análise do caso. Os empresários garantiram que as duas companhias permanecerão separadas até janeiro de 2010. O Cade, órgão vinculado ao Ministério da Justiça, tem poder de vetar ou congelar temporariamente o processo de fusão de empresas.
O aval do Cade à operação não deve sair em menos de quatro meses. Após entrega dos documentos de alteração, o caso será analisado pela SDE (Secretaria de Direito Econômico) e pela SEAE (Secretaria de Acompanhamento Econômico). Cada órgão terá 30 dias para fazer suas avaliações. Depois, o Cade terá 60 dias para julgar o assunto, prazo que pode ser suspenso se o relator do caso decida ser necessária a entrega de mais documentos.
A nova empresa de varejo que surgirá da fusão entre Pão de Açúcar e Casas Bahia contará com os ativos do Ponto Frio, Extra Eletro e Casas Bahia. A empresa já nasce dominando mais de 40% do setor de eletroeletrônicos brasileiro, concentração que preocupa setores da economia.
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