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Cidades/Geral
Domingo - 22 de Dezembro de 2013 às 19:52
Por: YURI RAMIRES

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Embora não seja rotina, a morte de crianças esquecidas dentro do carro é algo sempre arrasador. Em Mato Grosso, dois casos chamaram a atenção para esse tipo de incidente, tornando o debate e a busca por soluções indispensáveis em casas com crianças. 


Há cerca de uma semana, por exemplo, um menino de dois anos morreu após ser esquecido por quatro horas dentro do veículo do pai. Em junho, uma menina de três anos foi esquecida pela professora dentro do carro no pátio da escola no município de Lucas do Rio Verde e foi encontrada morta quase cinco horas depois. 


De acordo com a ONG Criança Segura, mudanças de rotina podem levar o adulto a esquecer a criança. Não há um número certo sobre esses casos no Brasil. Ao ser esquecida, a criança pode sofrer queimaduras, parada cardíaca e respiratória. Por isso, é importante pensar em medidas que evitem esses episódios. 


A ONG aconselha que deixar algo no banco de trás é uma das soluções. "Deixe a bolsa, mochila ou algo que você irá precisar na próxima parada", diz em uma das recomendações. 


Já em caso de mudanças na rotina para deixar a criança na creche ou escola, peça para que alguém da administração avise caso seu filho não chegue minutos após o horário habitual. 


No Rio Grande do Sul, por exemplo, uma campanha visando prevenir o incidente pede que os pais ou familiares amarrem uma fralda no votante do veículo para evitar o esquecimento. 


Um projeto que visa obrigar as montadoras a fornecerem veículos com sistemas de detecção de presença e sistema de proteção à vida está circulando na internet e colhendo assinaturas para que possa ser entregue ao Senado. 


O projeto Anjos da Guarda, como é conhecido, busca alternativas técnicas para evitar as tragédias familiares. No caso, um sensor de peso no assento traseiro seria responsável por disparar um alarme, que será acionado sempre que o carro for desligado. Logo, a ventilação interna será ligada e os vidros abertos para diminuir a temperatura ambiente. 


Segundo o idealizador do projeto, Alex Favaro, o dispositivo de segurança infantil é de baixo custo, e a tecnologia já existe e o investimento em criação ou desenvolvimento não será alto. 


Mãe de primeira viagem, Bárbara Vargas conta que sempre que está no carro com o pequeno Benjamin, de 8 meses, costuma colocar músicas mais calmas. "Ouço música mais calma ou até mesmo infantil para não esquecer que ele está no banco de trás", diz. 


Outra forma, segundo Bárbara, é deixar com a criança, brinquedos como chocalhos, que fazem barulho, para não deixar passar despercebida a presença do pequeno. "Quando mais barulhento, melhor. Eles adoram", finaliza. 





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