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Filipinas fecha acordo para a paz com guerrilha muçulmana
O Governo das Filipinas anunciou neste domingo que fechou um acordo com a guerrilha muçulmana para dividir a receita da exploração dos recursos no sul do país, chave para as negociações de paz. As autoridades filipinas e a Frente Moro de Libertação Islâmica (FMLI) chegaram a este entendimento dentro do diálogo de paz, que começou após a assinatura em outubro de 2012 de um acordo marco em Kuala Lumpur, informou a imprensa local. Este ponto representa que a comunidade local compartilhará com o Governo a receita gerada pela exploração dos recursos naturais na região de Mindanao, no sul, de maioria muçulmana. As equipes de negociação de ambas as partes, reunidas na capital malásia, comemoraram o acordo.
O avanço acontece após quatro meses nos quais as negociações tinham ficado estagnadas, embora ainda reste resolver o assunto mais espinhoso: como pôr em prática a criação de uma autonomia em Mindanao.
O pacto assinado em outubro do ano passado, que põe fim a mais de três décadas de luta armada que causou dezenas de milhares de mortos, prevê a criação em 2016 de um território autônomo islâmico no sul do país e que será chamará Bangsamoro. O FMLI foi fundado formalmente em 1984, dispõe de cerca de 12 mil combatentes e estava negociando a paz desde 1996. Entre 100 mil e 150 mil pessoas, pelo menos 20% delas civis, morreram em quatro décadas de luta armada entre Exército e insurgentes muçulmanos no sul do país. O conflito paralisou o desenvolvimento de uma região rica em recursos naturais e empobreceu a população.
O avanço acontece após quatro meses nos quais as negociações tinham ficado estagnadas, embora ainda reste resolver o assunto mais espinhoso: como pôr em prática a criação de uma autonomia em Mindanao.
O pacto assinado em outubro do ano passado, que põe fim a mais de três décadas de luta armada que causou dezenas de milhares de mortos, prevê a criação em 2016 de um território autônomo islâmico no sul do país e que será chamará Bangsamoro. O FMLI foi fundado formalmente em 1984, dispõe de cerca de 12 mil combatentes e estava negociando a paz desde 1996. Entre 100 mil e 150 mil pessoas, pelo menos 20% delas civis, morreram em quatro décadas de luta armada entre Exército e insurgentes muçulmanos no sul do país. O conflito paralisou o desenvolvimento de uma região rica em recursos naturais e empobreceu a população.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/14906/visualizar/
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