Repórter News - reporternews.com.br
Agronegócios
Terça - 08 de Dezembro de 2009 às 15:28

    Imprimir


O término do vazio sanitário do algodão em Mato Grosso movimentou o setor produtivo que se prepara para mais um novo ciclo da cultura. Estima-se que sejam plantados 341 mil hectares, de acordo com levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). No entanto, o número pode sofrer variação diante da incerteza da área da algodão segunda safra.

O custo da produção continua impactando no custeio das lavouras. Em Campo Verde, segundo levantamento do Imea, houve acréscimo de 33% no custo de produção do algodão. Enquanto em outubro o gasto com a compra de fertilizantes girava em torno de R$ 824,91 por hectare, em novembro o valor passou a R$ 1.098,05 chegando, neste mês, a ultrapassar os gastos com defensivos e se tornar o item mais oneroso para o bolso do cotonicultor.

“O aumento é reflexo da alta nos preços da uréia que por ser matéria-prima de vários formulados utilizados na produção agrícola, acaba impactando diretamente na formação de seus subprodutos”, justifica o Imea.

As despesas com a compra de defensivos caiu em média 3%, segundo o instituto. De R$ 1.061,34 em outubro passou a R$ 1.032,60. De forma geral, apenas em Campo Verde, o custo dos insumos (sementes, fertilizantes e defensivos) cresceu 12%, aponta o Imea.

A análise comparativa do preço de comercialização da pluma, durante 2009, demonstrou que os preços voltaram a reagir em novembro. Em Mato Grosso, durante este mês a média dos preços esteve 7% maior que a do mês de outubro.

A máxima e a mínima ficaram em R$ 39,30/@ e R$ 37,10/@ em Campo Verde, 38,70/@ e R$ 36,50/@ em Sorriso e 38,50/@ e R$ 36,30/@ em Sapezal. Nas respectivas cidades a média mensal ficou em R$ 36,02/@, R$ 35,46/@ e R$ 35,27/@.





Fonte: Só Notícias

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/149069/visualizar/