Mapa libera R$ 31,3 milhões para pagar AGFs pendentes em MT

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), liberou para Mato Grosso R$ 31,3 milhões para pagar as compras de milho feitas via Aquisição do Governo Federal (AGF). O valor corresponde a cerca de 140 mil toneladas e beneficiará os produtores que já depositaram o grão em armazéns credenciados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e cuja documentação já foi emitida. Em todo o país, serão R$ 80 milhões que totalizam 316 mil toneladas.

Dados da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprtosoja/MT) apontam que o estoque final de passagem da safra 2008/2009 agora será de 760 mil toneladas, depois da realização do leilão de 520 mil/t do Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) marcado para quinta-feira (10.12) e da efetivação do pagamento dos AGFs pendentes.

“Podemos dizer que estamos aliviados pelo fato de o governo federal entender nossas necessidades, não apenas quanto à comercialização e ao escoamento da produção de milho, mas também porque precisamos abrir espaço nos armazéns para o recebimento da produção de soja”, reforça o presidente da Aprosoja/MT, Glauber Silveira da Silva.

A continuidade dos mecanismos de apoio da União teve as participações decisivas do governador Blairo Maggi, do senador Gilberto Goellner e do deputado federal Homero Pereira.

Além do leilão de Pepro, o governo federal também fará a remoção de quase 300 mil toneladas de milho pertencentes a Contratos de Opção e à Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). O leilão para a contratação do serviço de transporte para remover o milho de armazéns será realizado na próxima segunda-feira (14.12).

A Aprosoja/MT solicitou a realização de dois leilões de 500 mil toneladas e espera que este ano ainda seja feita pelo menos mais uma oferta pública. “Não podemos esquecer que na estimativa de estoque final de passagem estamos considerando um consumo de 2 milhões de toneladas até maio de 2010. Portanto, é um volume físico considerável que não podemos esquecer que ainda existe”.