PGJ de Mato Grosso defende maior aproximação com a sociedade
Um Ministério Público cada vez mais próximo da sociedade. É com essa visão que o procurador-geral de Justiça do Estado de Mato Grosso, Marcelo Ferra de Carvalho, pretende dar continuidade à sua gestão frente à PGJ. Ontem, durante o 'X Encontro Estadual do Ministério Público Mato-grossense', ele reafirmou o compromisso de priorizar metas que atendam aos reais interesses da população.
“A quantidade de demandas que chegam ao Ministério Público é muito grande e não temos condições de atendê-las em sua totalidade. Daí a importância de ouvirmos a população para definirmos uma atuação próxima dos anseios da sociedade”, ratificou Ferra.
O presidente da Associação Mato-grossense do Ministério Público, promotor de Justiça José Antônio Borges Pereira, elogiou a discrição e a serenidade demonstradas pelo procurador-geral de Justiça do Estado de Mato Grosso, Marcelo Ferra de Carvalho, nos oito primeiros meses de gestão frente à PGJ. Ferra é o primeiro promotor de Justiça a assumir o cargo de Procurador-Geral de Justiça no Estado.
O presidente da AMMP também falou sobre os avanços obtidos em 2009. Ele destacou a aprovação no Congresso Nacional, após quatro anos, da reposição salarial aos membros do MP e a posse de 25 novos promotores de Justiça em Mato Grosso. Abordou ainda questões relacionadas à participação de membros do Ministério Público no Congresso Nacional e sobre a eleição do quinto constitucional que, a partir de agora, contará com o envolvimento dos promotores de Justiça.
“Obtivemos vários avanços e para o próximo ano teremos vários pontos de enfrentamento relacionados à reforma da Lei Orgânica do Ministério Público. Precisamos também nos posicionarmos firmemente em relação à participação de membros do MP em candidaturas no Congresso Nacional”, afirmou.
Segundo ele, atualmente apenas cinco membros do Ministério Público são parlamentares. “Esse assunto precisa ser discutido seriamente, pois a participação de outras categorias, como delegados e defensores públicos, está em franco andamento. Ou veda para todo mundo ou estende a participação para todos”, defendeu Borges.
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