"Termelétrica de Cuiabá" descarta uso de óleo diesel
Na análise do diretor, existem apenas duas alternativas que fariam com que a termelétrica voltasse a gerar carga usando como insumo o gás natural importado da Bolívia. Ele explica que a primeira opção seria a de que a Bolívia trate Mato Grosso de forma isonômica e retome o abastecimento de gás. "Uma das possibilidades seria reduzir em 10% a quantidade de gás enviado a cada um dos clientes como Petrobras e Argentina e direcionar este volume a térmica", diz Garcia ao complementar que a segunda alternativa, porém mais difícil de ser concretizada, seria a retomada dos investimentos voltados para a produção e exploração de gás em solo boliviano. "Apesar de ser um país rico em gás, não há segurança para os investidores".
No que se refere à parte da Petrobras que seria destinado à planta mato-grossense, o diretor afirma que isso dependeria de um ponto adicional no contrato comercial entre a Bolívia e a estatal brasileira, porém, ele diz que deve haver interesse político para que isso ocorra, mesmo com todas as burocracias envolvendo tal procedimento. "Se não for isso, a curto e médio prazo, não vemos a possibilidade de voltar a gerar energia".
Enquanto isso, os postos seis postos de Mato Grosso que abastecem com o GNV estão sem o produto. Autoridades do governo estadual permanecem em constantes reuniões, na busca de uma solução para a questão.
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