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Polícia Brasil
Sexta - 04 de Dezembro de 2009 às 06:32

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Em dois anos, a Polícia Federal apreendeu 6,8 toneladas de cocaína em Mato Grosso. Isso representa apenas cerca de 10% de toda a droga que passou pelo Estado. Somente neste ano, foram cerca de 2,8 toneladas, quantidade inferior ao retirado de circulação no ano anterior - cerca de quatro toneladas. A informação é do superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, delegado Oslaim de Campos Santana.

Ontem de manhã, ele participou da incineração de um pouco mais de 1,2 tonelada, sendo 1.112 quilos de cocaína e 130, de maconha. A queima ocorreu ontem de manhã, no forno da empresa Clarian, no Distrito Industrial de Cuiabá.

Além da droga, foram incinerados comprimidos falsificados como pramil, uma versão do Viagra, e também do medicamento abortivo citotec, cuja venda no país é proibida. Tantos os comprimidos como as drogas foram apreendidas pela PF e também pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante revistas de rotinas nos diversos postos das rodovias federais de Mato Grosso.

Para o superintendente da PF, a queda na apreensão de droga pode ser explicada pela Operação Aracne, ocorrida no ano passado em Mato Grosso e outros estados, onde mais de 50 pessoas ligadas ao tráfico internacional de drogas foram presas. “Foi um baque muito forte no crime organizado”, explicou.

Oslaim acrescentou que os traficantes modificam o esquema de entrada de cocaína no país, vindo dos países vizinhos. Lembrou que há alguns anos, os traficantes pousaram aviões com carregamento de entorpecentes. Com a repressão ao tráfico por parte de agentes federais, os bandidos passaram apenas a arremessar a droga onde integrantes do bando ficavam na pista para recolher a carga.

“Mesmo assim, não deixamos de apreender aviões. Neste ano mesmo, prendemos o piloto que fazia parte de um esquema organizado de tráfico e lavagem de dinheiro”, frisou. Ele se referia ao piloto do empresário Alexandre Zangarine indiciado por tráfico internacional através da Operação Maranelo, desencadeada há cerca de dois meses em Mato Grosso.





Fonte: Diário de Cuiabá

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