Diretora acusa Seduc de enviar verbas para escola errada
“A Escola Júlio Müller funciona precariamente em um espaço destinado à Biblioteca Municipal, onde muitos documentos mofados estão dentro das salas de aula, prejudicando a saúde dos alunos e professores”, conta Ademildes em trecho da denúncia.
Segundo a diretora, nesse prédio só existem três sanitários para uso coletivo. O espaço para produção da merenda seria minúsculo. Além disso, os documentos da escola estão sendo consumidos pela umidade do local.
A diretora conta que a reforma se arrasta desde o início de 2008 e relaciona alguns erros incomuns cometidos pela Seduc. Além da suposta confusão de escolas durante o depósito do aditivo para a conclusão da obra, a verba inicial da reforma teria sido depositada na conta do Departamento de Água e Esgoto da Cidade.
Neste período de quase um ano, no qual a escola Júlio Müller funciona de forma improvisada, o número de matrículas tem caído constantemente. Segundo Ademildes, a redução reflete o fato de ‘atrativos’ como o laboratório de informática e a biblioteca estarem desativados.
O outro lado
O secretário de Estado de Educação, Ságuas de Moraes, afirmou que é impossível que a verba aditiva para o fim da reforma ter sido direcionada para outra escola. De acordo com ele, os recursos devem ser liberados na próxima semana e demoraram devido aos imbróglios burocráticos.
“A escola Coronel Julio Müller precisa de um aditivo para terminar sua obra. Para isso precisamos readequar todo um processo porque o Tribunal de Contas está muito rigoroso sobre o que é e o que não é aditivo”, afirmou o secretário.
Segundo Ságuas, a liberação jurídica já foi concluída. Agora, a verba depende apenas do remanejamento que é feito pela Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan).
Comentários