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Termelétrica de MT pode ser desativada
A Usina Governador Mário Covas (Termelétrica de Cuiabá) poderá ser desativada. Essa possibilidade foi admitida ontem pelo diretor Comercial e de Assuntos Regulatórios da Empresa Pantanal Energia (EPE), Fábio Garcia, ao informar que a unidade não tem mais contrato para o transporte do gás (desde 20 de outubro de 2009), e que nos últimos dois anos a empresa contabiliza prejuízo de cerca de US$ 50 milhões, somente para transportar o produto do lado mato-grossense. A usina está paralisada desde 26 de agosto de 2007, por falta de contrato com a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), para fornecimento do insumo energético.
Garcia diz ainda que não é de interesse da EPE desativar a térmica, porém com compromissos financeiros tão altos, e diante de uma negociação cada vez mais difícil para retomada do produto, é complicado a empresa se manter ativada sem gerar qualquer receita. "Os US$ 50 milhões são uma pequena parte dos custos da empresa, que tem ainda que bancar o transporte do gás em dois gasodutos diferentes na Bolívia, custos operacional e de manutenção da térmica, além de despesas administrativas". O contrato de transporte do produto, que expirou em outubro, era firmado entre a Gás Ocidente Mato Grosso e a Térmica de Cuiabá, ambas pertencentes à Empresa Pantanal Energia. Apesar de serem do mesmo grupo, o procedimento tem de ser amparado por contrato, para atender à questões legais. "A térmica pagou os custos durante todo esse período para não prejudicar o mercado de gás em Mato Grosso e porque acreditava em uma solução para o abastecimento da usina. Mas isso não vem acontecendo e a empresa tem custos elevadíssimos para manter a térmica".
Ele complementa que as despesas foram assumidas pela empresa, também como forma de garantir o funcionamento da planta diante de uma negociação definitiva junto à Bolívia para o fornecimento do gás natural. Na opinião de Fábio Garcia, a solução para a térmica agora passa a ser política, uma vez que o corte no fornecimento foi motivada por uma decisão do governo boliviano. De lá para cá, uma série de reuniões foram realizadas na tentativa de reverter essa situação, mas não houve sucesso. O gasoduto tem capacidade para transportar 2,8 milhões de metros cúbicos por dia, mas atualmente somente 20 mil m3 ( volume que atende a MT Gás) passam pelo duto.
Governo estadual - O secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), Pedro Nadaf, disse ontem que tudo que estava ao alcance do governo estadual para garantir o abastecimento de gás natural já foi feito. Ele reafirmou que a pressão no duto está reduzindo, e que o Estado corre risco de desabastecimento em poucos dias.
Em setembro deste ano, o governo estadual fechou contrato com a Bolívia para fornecimento do produto com vigência de 10 anos e preço menor que o anterior. Mesmo com o documento que garante o abastecimento, sem o contrato para o transporte, não há como trazer gás da Bolívia para Cuiabá.
Garcia diz ainda que não é de interesse da EPE desativar a térmica, porém com compromissos financeiros tão altos, e diante de uma negociação cada vez mais difícil para retomada do produto, é complicado a empresa se manter ativada sem gerar qualquer receita. "Os US$ 50 milhões são uma pequena parte dos custos da empresa, que tem ainda que bancar o transporte do gás em dois gasodutos diferentes na Bolívia, custos operacional e de manutenção da térmica, além de despesas administrativas". O contrato de transporte do produto, que expirou em outubro, era firmado entre a Gás Ocidente Mato Grosso e a Térmica de Cuiabá, ambas pertencentes à Empresa Pantanal Energia. Apesar de serem do mesmo grupo, o procedimento tem de ser amparado por contrato, para atender à questões legais. "A térmica pagou os custos durante todo esse período para não prejudicar o mercado de gás em Mato Grosso e porque acreditava em uma solução para o abastecimento da usina. Mas isso não vem acontecendo e a empresa tem custos elevadíssimos para manter a térmica".
Ele complementa que as despesas foram assumidas pela empresa, também como forma de garantir o funcionamento da planta diante de uma negociação definitiva junto à Bolívia para o fornecimento do gás natural. Na opinião de Fábio Garcia, a solução para a térmica agora passa a ser política, uma vez que o corte no fornecimento foi motivada por uma decisão do governo boliviano. De lá para cá, uma série de reuniões foram realizadas na tentativa de reverter essa situação, mas não houve sucesso. O gasoduto tem capacidade para transportar 2,8 milhões de metros cúbicos por dia, mas atualmente somente 20 mil m3 ( volume que atende a MT Gás) passam pelo duto.
Governo estadual - O secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), Pedro Nadaf, disse ontem que tudo que estava ao alcance do governo estadual para garantir o abastecimento de gás natural já foi feito. Ele reafirmou que a pressão no duto está reduzindo, e que o Estado corre risco de desabastecimento em poucos dias.
Em setembro deste ano, o governo estadual fechou contrato com a Bolívia para fornecimento do produto com vigência de 10 anos e preço menor que o anterior. Mesmo com o documento que garante o abastecimento, sem o contrato para o transporte, não há como trazer gás da Bolívia para Cuiabá.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/149686/visualizar/
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