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Economia
Quarta - 02 de Dezembro de 2009 às 06:57

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Empresários do segmento do Turismo de Cuiabá terão uma aporte de R$ 100 milhões por ano nos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), a partir do ano que vem, para empreendimentos relacionados à Copa do Mundo. A criação de uma linha de crédito específica para o setor, foi anunciada ontem pelo secretário Pedro Nadaf, ao explicar que o montante poderá ultrapassar esse valor, o que vai depender da demanda por crédito. O agente financeiro também é o Banco do Brasil.

"O banco já tem recursos para esta finalidade, mas não neste volume", diz Nadaf ao explicar que os valores serão acertados na reunião do Conselho Deliberativo do Fundo do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel), nos dias 10 e 11 deste mês. Poderão acessar os recursos empresários de restaurantes, bares, lanchonetes, hotéis, agências de receptivo, entre outras ligadas à atividade turística. A liberação do dinheiro e os trâmites serão conforme o valor solicitado e a viabilidade do projeto.

O secretário explica que para os empréstimos até R$ 100 mil não será necessária a apresentação de projeto, mas sim de garantia de 120% do valor a ser retirado. Entre os benefícios estão até três anos de carência e até cinco para quitar o financiamento. Os juros são de 8 ao ano (a.a.). Para os projetos com valor superior a R$ 100 mil haverá necessidade de apresentar projeto à Sicme. "Esse valor extraorçamentário do FCO será disponibilizado apenas a empresários de Cuiabá e do Distrito Federal, onde serão realizados jogos da Copa. Goiás e Mato Grosso do Sul não serão contemplados com os recursos a mais".

FCO 2009 - No balanço da Sicme, o FCO registra liberação de R$ 241,661 milhões este ano, nos nove primeiros meses do ano. Para 2010, o orçamento ainda será fechado, mas conforme o secretário de Desenvolvimento do Centro-Oeste, Totó Parente, antecipou à Gazeta, o orçamento terá um incremento de 33%, passando de R$ 758,212 milhões para R$ 1,013 bilhão. Em 2009, atendendo à demanda setorial, ao invés da metade do bolo para cada segmento, 60% do total disponibilizado pelo fundo foi para o FCO Rural e outros 40% para o FCO Empresarial.





Fonte: A Gazeta

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