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Repórter News - reporternews.com.br
Saúde
Sábado - 13 de Julho de 2013 às 16:29

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Confiar no médico é fundamental para ter uma relação transparente e evitar problemas no futuro. Entre as coisas que o seu ginecologista precisa saber na hora da consulta, estão: se você fuma, sente dor na relação sexual e toma algum remédio.

 
É importante não esquecer de fornecer essas informações nem ter vergonha do profissional. Isso porque esses dados podem parecer detalhes, mas são fundamentais ao indicar uma pílula anticoncepcional, por exemplo.
 

 
Quando associado ao cigarro, o contraceptivo oral pode oferecer alguns riscos, como a formação de coágulos sanguíneos.


 
Isso porque o tabagismo, mesmo que esporádico, altera a quantidade de hormônios circulantes no corpo da mulher. Só para se ter uma ideia, pacientes que fumam entram na menopausa dois anos antes comparadas às que não têm o vício.


 
Segundo o ginecologista José Bento, as pílulas feitas apenas com progesterona (um dos hormônios femininos) são as que não aumentam o risco de trombose (coágulos nos vasos sanguíneos). O que eleva as chances da doença é o estrogênio, outro tipo de hormônio.


 
Em mulheres que não tomam anticoncepcional, a chance de trombose ou tromboembolismo é de 5 para 10 mil. Entre as que usam pílula, a probabilidade sobe para 9 a cada 10 mil. Nas grávidas, o risco é ainda maior: 30 para 10 mil. E a chance aumenta mais no primeiro ano de utilização do remédio.


 
Na França, a pílula Diane 35 foi proibida este ano após o registro de quatro mortes, mas lá ela não era vendida apenas como anticoncepcional, mas também como medicamento antiacne. Não é o que acontece no Brasil, onde esse anticoncepcional ainda pode ser comercializado.


 
José Bento destacou que, em geral, os benefícios das pílulas são maiores que os prejuízos, pois elas protegem a mulher de câncer no ovário (60% menos chance), endometriose, infecções e outros problemas. É fundamental, porém, que o contraceptivo seja recomendado por um ginecologista, e não por uma amiga ou familiar.


 
Interação com remédios


 
Além disso, a interação da pílula com alguma droga, mesmo fitoterápica (à base de plantas), pode reduzir a eficácia do anticoncepcional e causar outros problemas. De acordo com José Bento, porém, é mito achar que o antibiótico corta o efeito do contraceptivo.


 
Já os remédios anticonvulsivantes podem ter esse poder. Bebidas alcoólicas ingeridas junto com o anticoncepcional também podem aumentar o risco de doenças.


 
Dor na relação sexual

 
Se você sente dor durante o sexo, pode ter:
 
 
- Endometriose
 
- Infecção
 
- Doença no ovário
 
- Disfunção sexual


 
Se a dor for na entrada da vagina, a mulher pode estar com uma disfunção sexual ou infecção. Caso seja uma dor profunda, pode ser um cisto, mioma ou endometriose. Se tiver ardência, pode ser sinal de infecção.



Vacina de catapora


 
No Bem Estar desta sexta-feira (12) o pediatra especializado em vacinas Renato Kfouri explicou que a catapora na gravidez pode trazer riscos à mãe e principalmente ao bebê, desde malformação até a morte.
As gestantes podem ter lesões na pele, problemas no sistema nervoso central e nas vias respiratórias. A vacina, portanto, é a melhor maneira de evitar riscos para a mulher e o filho.


 
Para ver o calendário básico de imunizações de bebês, crianças, adolescentes, adultos (homens e mulheres), idosos e profissionais da saúde, confira o site da Sociedade Brasileira de Imunizações.


 

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Pílula (Foto: Arte/G1)





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