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Segunda - 30 de Novembro de 2009 às 08:50

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A família do advogado José Luís de Carvalho Júnior, filho do desembargador José Luís de Carvalho Júnior, baleado na noite de sábado durante uma perseguição da Polícia Militar, garantiu que ele teve medo de parar o seu veículo, um KIA Sportage, quando transitava pelo bairro Areão. Segundo sua madrastra, Nadir Blemer, José Luís disse no hospital que achava estar sendo vítima de seqüestro. O carro, segundo ele, não tinha qualquer identifificação. O carro usado pelos policiais na ação era uma viatura reserva da Secretaria de Justiça e não tinha sirene.

A questão está sendo investigada agora pela Corregedoria da Policia Militar. José Luís de Carvalho Júnior teve seu veículo atingido por vários tiros. Dois deles acabou atingindo-o, embora sem gravidade para oferecer riscos. Pegaram no braço e também no ombro. Os tiros teriam sido disparados em frente a residência do filho do magistrado, no bairro Boa Esperança.

Depois dos tiros, o advogado foi levado para o Pronto Socorro Municipal e em seguida transferido para um hospital particular. Ele passa bem. Os dois policiais militares foram afastado das ruas até conclusão das investigações.

Um dos policiais que atendeu a ocorrência, major Gilberto Vitorino, disse a TV Centro América, que os policiais disseram que ao perceberem a resistência por parte do condutor à abordagem, o intuito era atirar nos pneus do camionete já que o advogado havia colocado em risco a vida de outras pessoas ao trafegar em alta velocidade e dirigindo contra-mão. Há marcas de balas em várias parte do carro.

De acordo com o Boletim de Ocorrência registrado pelos policias, foi ainda encontrado uma sacola pequena com seis trouxinhas de cocaína com o rapaz, que estava sozinho no carro. O material foi encaminhado para a perícia. A Policia Civil também solicitou exames toxicologicos. O Ministério Público, a pedido da PM, deverá acompanhar o caso. Já a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) informou que não vai se manifestar sobre o caso relacionado ao advogado e aguardará a conclusão do inquérito policial. “Vamos acompanhar porque há um interesse da sociedade por se tratar de uma abordagem policial” – frisou o presidente da Ordem, Francisco Faiad.





Fonte: 24 Horas News

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