Casal acusado de matar mãe filha será julgado hoje em Sinop
O crime causou grande repercusão na época. Conforme Só Notícias informou, mãe e flha foram mortas a facadas e golpes de martelo e os corpos, encontrados pela filha mais velha de Silvia, que foi visitar a mãe na tarde do crime. Breno ficou ferido após ser atingido com golpes de martelo. O motivo causador crime, segundo o processo, foi ciúmes. O casal morava a cerca de 100 metros da casa das vítimas.
"O réu Nivaldo passou a se sentir atraído pela vítima Sílvia, despertando, assim, os ciúmes de sua companheira, a co-ré Simone, constando, inclusive, que na noite anterior aos fatos o casal teve uma briga por esse motivo, tendo o réu expulsado a ré de sua casa, o que a levou passar a noite fora, porém, ao amanhecer do fatídico dia, os réus teriam se reconciliado, mas para reconciliação teria sido confabulado entre eles tirarem a vida Sra. Silvia Regina Bertolazi, por ser ela um empecilho à manutenção da vida em comum de ambos", relata o processo.
Simone e Nilvado estão presos desde o dia 17 de fevereiro de 2007. Conforme Só Notícias, durante o inquérito policial eles negaram a autoria do crime, acusando-se. A Justiça também realizou audiências e ouviu testemunhas, entre elas a filha mais velha de Silvia. O filho caçula disse para irmã não ter visto os agressores. Outro fator que gerou polêmica na época foi o resultado de um exame de DNA requerido pela Polícia Civil, que apontou que os vestígios de sangue encontrados nas roupas dos acusados Simone e Nivaldo não eram das vítimas.
O processo descreve que no dia do crime, os acusados entraram pelo quintal da casa, seguindo até a porta dos fundos. Foram atendidos por Renata que "já recebeu violentos golpes de martelo no rosto e na cabeça". Em seguida, eles entraram no imóvel e " desferiram marteladas também na cabeça da vítima Breno, e por fim, no quarto da vítima Silvia, mataram-na a golpes de faca e de martelo".
Em 2007, o juiz Leonardo Pitaluga indeferiu o pedido de exame de insanidade mental, que havia sido requerido. Já em setembro do ano passado, o juiz João Manoel Guerra não atendeu pedido de relaxamento de prisão feito pela defesa da dupla.
Este é o último júri popular da temporada cuja pauta foi composta por sete processos. Destes, apenas o julgamento do dia 19, em que Junia Isabel Ferreira Costa seria julgada pela morte do filho, recém nascido, não foi realizado. O motivo foi a prescrição do crime.
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