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Nacional
Sábado - 28 de Novembro de 2009 às 18:41
Por: Vinícius Tavares

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O líder do Democratas, senador Agripino Maia (RN), em nota no blog oficial do partido, declarou que enquanto não surgirem provas comprovando o envolvimento do governador José Roberto Arruda, ele continuará tendo o apoio do partido. "Não conheço as denúncias, sei que é sobre licitações envolvendo os secretários. Portanto, até que surjam fatos posteriores, o partido mantém a confiança no governador", afirmou.

Arruda exonerou na tarde de sexta-feira o secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa. Durval fez gravações em que se mostraria que o governador teria recebido propina de R$ 400 mil, valor que, segundo a Polícia Federal, seria repassado para a base aliada na Câmara Legislativa.

O secretário participou como colaborador da PF na Operação Caixa de Pandora em troca de uma punição mais branda em outro caso de corrupção, ocorrido no governo de Joaquim Roriz, revelado pela Operação Megabyte.

Além da "delação premiada", Barbosa também será beneficiado pelo Programa de Proteção a Testemunhas, do Ministério da Justiça.

Até o fim da tarde de sexta-feira a Polícia Federal havia apreendido R$ 700 mil em dinheiro por meio da Operação Caixa de Pandora. As cédulas foram recolhidas em diferentes locais onde os agentes fizeram busca e apreensão.

Participaram da ação autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) 150 policiais e representantes do Ministério Público. O inquérito foi instaurado pela PF a pedido do ministro Fernando Gonçalves, do STJ. Documentos e computadores também foram apreendidos.

A investigação apura supostas irregularidades do governo do Distrito Federal em contratos com empresas que prestam serviços na área de informática e tecnologia. Eles entraram em gabinetes dos deputados Leonardo Prudente (DEM), presidente da Casa, Eurides Britto (PMDB), líder do governo, e Rogério Ulysses (PSB).

A polícia também cumpriu mandados de busca e apreensão nos gabinetes do secretário-chefe da Casa Civil, José Geraldo Maciel, do secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, do chefe de Gabinete do Governador, Fábio Simão, e do secretário de Educação, José Luiz Valente.

O inquérito da Polícia Federal que investiga irregularidades na cúpula do Governo do Distrito Federal traz a lista das pessoas que teriam recebido parte dos R$ 600 mil pagos pelas empresas Infoeducacional, Vertax, Adler e Linknet.

Consta no inquérito da PF que o secretário de Educação do DF, José Luiz Vieira Valente, teria recebido R$ 60 mil da empresa Infoeducacional. Valente negou as denúncias por meio de nota de esclarecimento.

Também são citados na peça Domingos Lamoglia, membro do Tribunal de Contas do DF, apontado como um dos operadores do esquema, e o empresário Gilberto Lucena, um dos proprietários da Linknet Tecnologia.





Fonte: Olhar Direto

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