UE apoia a proposta para limitar o uso de biocombustíveis
A decisão é uma reversão do que havia sido fixado em 2009, quando ficou estabelecido que 10% de toda a energia utilizada no setor de transportes na Europa teria de vir de fontes renováveis de energia até 2020 — e a expectativa era de que os biocombustíveis fossem os maiores colaboradores para atingir essa meta. A decisão final, contudo, deve vir em setembro, quando todo o parlamento europeu votará a matéria.
O valor da transformação de culturas como colza, óleo de palma e cana-de-açúcar em combustível tornou-se uma parte cada vez mais controversa nas leis de mudanças climáticas da União Europeia.
Uma série de evidências tem demonstrado que a contribuição dos biocombustíveis para a redução das emissões de dióxido de carbono é menor do que se pensava inicialmente, ao mesmo tempo em que isso poderia ajudar a elevar os preços globais de alimentos. Por outro lado, a revisão das regras também irá dificultar as perspectivas da ainda incipiente indústria de biocombustíveis europeia, no momento em que o bloco está focado no crescimento econômico e no elevado desemprego.
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