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Politica MT
Sábado - 13 de Julho de 2013 às 09:02

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O PT, ao lado do PC do B e do PDT, buscou nesta sexta-feira (12) o apoio de centrais sindicais para sua tentativa de ressuscitar o plebiscito para a reforma política.


 
A proposta, apresentada pela presidente Dilma Rousseff em resposta às manifestações que aconteceram no Brasil em junho, havia sido descartada nesta semana pela Câmara dos Deputados, mas o partido tentará apresentar um projeto de decreto legislativo (PDL) propondo a consulta popular.


 
PT, PDT e PC do B dizem ter, juntos, 138 das 171 assinaturas de deputados necessárias para levar o projeto ao plenário da Câmara.


 
Nesta sexta, os presidentes das três legendas --Rui Falcão, do PT, Carlos Lupi, do PDT, e Renato Rabelo, do PC do B-- se reuniram com representantes de centrais sindicais na sede do diretório estadual do PDT, em São Paulo.


 
O encontro teve a participação da CUT (Central Única dos Trabalhadores), da UGT (União Geral dos Trabalhadores), da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) e da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros).


 
Lideranças das quatro entidades disseram apoiar a proposta do plebiscito e prometeram se empenhar para pressionar parlamentares em busca das 33 assinaturas restantes.


 
O líder do PT na Câmara, José Guimarães (PT-CE), deve discutir com a bancada do partido quais serão as perguntas que farão parte do plebiscito até segunda-feira, para apresentar o projeto na terça.


 
O PT e seus aliados defendem o voto em lista fechada para deputados e o financiamento exclusivamente público de campanhas, mas Rui Falcão admitiu que poderia debater a proposta de entidades como OAB, UNE e CNBB, que permitiria doações eleitorais de pessoas físicas.


 
O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), não participou da reunião nem mandou representante da central, e foi criticado pelo líder de seu partido. Carlos Lupi disse que a ausência foi injustificada, porque Paulinho teria confirmado presença no encontro.


 
"Enquanto companheiro de partido, ele está obrigado a seguir a orientação do partido. Como presidente de entidade sindical, ele tem liberdade de fazer sua opção. Mas acho que no mínimo ele devia estar aqui. O que eu posso fazer é lamentar. Mesmo que você tenha opinião divergente, tem que estar presente para dar sua opinião", disse Lupi.


 
Nesta quinta, durante o Dia Nacional de Lutas convocado pelas centrais sindicais, foi a Força quem fez as mais duras críticas a Dilma. Paulinho defendeu a demissão imediata do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e integrantes da entidade gritaram palavrões à presidente.


 
Lupi disse que não gostaria de discutir a posição de uma central à qual não é filiado, mas criticou o correligionário. "Cada um fala o que quer. Quem fala o que quer também ouve o que não quer", afirmou.





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