Cana: Colheita mecânica não atinge meta
No primeiro ano de avaliação do programa, em 2007, a colheita de cana por meio de máquinas representava uma área de 1,77 milhão de hectares, ou 34,2% da total. O protocolo prevê, entre outras ações, que o índice de colheita mecânica chegue, em 2010, a 70% em áreas mecanizáveis e a 30% em áreas não mecanizáveis. O fim total da queima da palha para a colheita da cana em São Paulo está previsto para 2014 nas áreas com inclinação onde a colheita mecânica era possível e em 2017 onde não era possível quando o protocolo foi assinado, em 2007.
Segundo o governo paulista e a Unica, 160 usinas são signatárias do protocolo, representando 85% da moagem no Estado, o maior produtor de cana do país. Foi feito ainda um balanço dos impactos ambientais com a contribuição do protocolo para a redução das emissões de gases de efeito estufa evitadas pela antecipação do fim da queima, ou mitigadas pela cogeração a partir da palha. Segundo o estudo, se somadas, as ações contribuirão na redução de 62,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono.
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