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Tecnologia
Quinta - 26 de Novembro de 2009 às 13:39
Por: Marina Lang

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Credibilidade dos responsáveis pelo site, fluxo intenso de internautas e vulnerabilidade das páginas. Esses são os três pilares que atraem cada vez mais pragas virtuais para dentro das redes de relacionamento da internet, de acordo com a empresa de segurança on-line Symantec.

"Acontece de um site colocar uma propaganda falsa, que leva a uma página criminosa. Em muitos sites, esse processo de propaganda é automatizado. Não se mantêm atualizações constantes --eles passam muitos dias sem correção, o que é explorado como brecha", indica o diretor de engenharia da Symantec para a América Latina, Paulo Vendramini. "Existe uma pressão para que esses sites mantenham correções contínuas".

Segundo a empresa, os aplicativos de redes sociais também devem ser um alvo de criminosos.

Disseminação

A propagação das pragas virtuais ocorre também por URLs curtas (tipo de serviço que reduz o tamanho do link original, mas abriga uma página desconhecida), o já tradicional spam (que representaram 95% das mensagens em 2009) e o malware "de nicho" (voltado especificamente para sistemas bancários ou smartphones, por exemplo), segundo a análise da Symantec.

Outra tendência são os softwares de segurança falsos --em 2009, a companhia detectou 43 milhões de tentativas de instalações. Nesse caso, os ganhos de criminosos podem chegar a US$ 23 mil por semana. "Uma das táticas utilizadas é pagar para que pessoas vendam esses softwares falsos. Então muita gente comercializa pela recompensa", diz Vendramini.

Geralmente, os softwares de segurança falsos são desenhados de forma semelhante aos originais --a sofisticação é tanta que os programas apócrifos incluem pacotes de atualização de segurança. Uma vez instalado no computador, o aplicativo falso pode sequestrar dados em troca de resgate, coagindo a reputação do usuário.

Além de um pacote de segurança, as dicas dadas pelos profissionais para proteção contra ameaças são a mudança periódica de senha, atualização de pacotes de segurança, não abrir e-mails ou anexos suspeitos, fazer o back-up das informações e se manter informado acerca das últimas ameaças.





Fonte: Folha Online

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