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Aids está migrando para cidades menores do Brasil, diz governo
Dados divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde apontam que a epidemia de Aids no Brasil está migrando para as cidades com menos de 50 mil habitantes, enquanto a taxa de incidência nos grandes centros urbanos de mais de 500 mil habitantes diminuiu.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico Aids/DST do Ministério da Saúde, embora ainda concentrem a maioria (52%) dos casos de Aids no Brasil, os grandes centros urbanos do país registraram uma queda de 15% na taxa de incidência da doença (número de casos a cada 100 mil habitantes) entre 1997 e 2007.
Neste mesmo período, no entanto, a taxa de incidência em cidades menores, com menos de 50 mil habitantes, praticamente dobrou.
O crescimento nos casos da doença em municípios pequenos e a diminuição nas cidades maiores foram registrados nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do país.
Nas regiões Norte e Nordeste, no entanto, foi registrado um aumento na taxa de incidência entre 1997 e 2007 tanto nas cidades grandes quanto nas pequenas.
Regiões
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a região Sudeste concentra o maior número de casos de Aids registrados no país, com 59,3% das notificações acumuladas entre 1980 e junho de 2009.
Em segundo lugar vem a região Sul, com 19,2% dos casos; em terceiro o Nordeste, com 11,9%; seguido por Centro-Oeste, com 5,7%; e Norte, com 3,9%.
O boletim ainda destaca um outro aspecto na distribuição geográfica dos casos de Aids nas regiões brasileiras no ano de 2007.
Segundo o documento, apesar de concentrar apenas 15% da população brasileira, a região Sul registrou 24% dos casos identificados da doença naquele ano, enquanto o Nordeste, que concentrava 28% da população, tinha 17% dos casos.
O documento afirma que, nas outras regiões, a distribuição dos casos era proporcional à distribuição populacional.
Estados
Os dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde ainda apontam que o Estado que apresentou a maior taxa de incidência da doença em 2007 foi o Rio Grande do Sul, com 43,8 casos por 100 mil habitantes.
Em seguida vêm Rio de Janeiro e Santa Catarina, com 28,9 e 28,4 casos a cada 100 mil habitantes respectivamente.
Entre as capitais, Porto Alegre foi a cidade com maior taxa de incidência de Aids em 2007, com 111,5 casos a cada 100 mil habitantes.
Em segundo lugar entre as capitais vem Florianópolis, com 57,4 casos a cada 100 mil habitantes.
Mulheres
O Boletim Epidemiológico 2009 também aponta que a taxa de incidência de Aids entre mulheres acima de 50 anos praticamente dobrou entre 1997 e 2007, passando de 5,2 por 100 mil habitantes para 9,9. Neste mesmo período, entre os homens com mais de 50 anos, a taxa passou de 12 casos a cada 100 mil para 18.
As maiores taxas de incidência de Aids tanto entre homens quanto em mulheres, no entanto, está nas pessoas entre 25 e 49 anos.
No total, de 1980 a junho de 2009, 65,4% dos casos de Aids foram registrados em homens e 34,6% em mulheres.
Esta proporção, no entanto, se inverte quando se analisa o grupo de infectados que entre 13 e 19 anos de idade, onde o número de casos entre mulheres é maior que o de homens.
De acordo com o Ministério da Saúde, nesta faixa etária, há oito casos de meninos infectados para cada dez casos de meninas.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico Aids/DST do Ministério da Saúde, embora ainda concentrem a maioria (52%) dos casos de Aids no Brasil, os grandes centros urbanos do país registraram uma queda de 15% na taxa de incidência da doença (número de casos a cada 100 mil habitantes) entre 1997 e 2007.
Neste mesmo período, no entanto, a taxa de incidência em cidades menores, com menos de 50 mil habitantes, praticamente dobrou.
O crescimento nos casos da doença em municípios pequenos e a diminuição nas cidades maiores foram registrados nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do país.
Nas regiões Norte e Nordeste, no entanto, foi registrado um aumento na taxa de incidência entre 1997 e 2007 tanto nas cidades grandes quanto nas pequenas.
Regiões
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a região Sudeste concentra o maior número de casos de Aids registrados no país, com 59,3% das notificações acumuladas entre 1980 e junho de 2009.
Em segundo lugar vem a região Sul, com 19,2% dos casos; em terceiro o Nordeste, com 11,9%; seguido por Centro-Oeste, com 5,7%; e Norte, com 3,9%.
O boletim ainda destaca um outro aspecto na distribuição geográfica dos casos de Aids nas regiões brasileiras no ano de 2007.
Segundo o documento, apesar de concentrar apenas 15% da população brasileira, a região Sul registrou 24% dos casos identificados da doença naquele ano, enquanto o Nordeste, que concentrava 28% da população, tinha 17% dos casos.
O documento afirma que, nas outras regiões, a distribuição dos casos era proporcional à distribuição populacional.
Estados
Os dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde ainda apontam que o Estado que apresentou a maior taxa de incidência da doença em 2007 foi o Rio Grande do Sul, com 43,8 casos por 100 mil habitantes.
Em seguida vêm Rio de Janeiro e Santa Catarina, com 28,9 e 28,4 casos a cada 100 mil habitantes respectivamente.
Entre as capitais, Porto Alegre foi a cidade com maior taxa de incidência de Aids em 2007, com 111,5 casos a cada 100 mil habitantes.
Em segundo lugar entre as capitais vem Florianópolis, com 57,4 casos a cada 100 mil habitantes.
Mulheres
O Boletim Epidemiológico 2009 também aponta que a taxa de incidência de Aids entre mulheres acima de 50 anos praticamente dobrou entre 1997 e 2007, passando de 5,2 por 100 mil habitantes para 9,9. Neste mesmo período, entre os homens com mais de 50 anos, a taxa passou de 12 casos a cada 100 mil para 18.
As maiores taxas de incidência de Aids tanto entre homens quanto em mulheres, no entanto, está nas pessoas entre 25 e 49 anos.
No total, de 1980 a junho de 2009, 65,4% dos casos de Aids foram registrados em homens e 34,6% em mulheres.
Esta proporção, no entanto, se inverte quando se analisa o grupo de infectados que entre 13 e 19 anos de idade, onde o número de casos entre mulheres é maior que o de homens.
De acordo com o Ministério da Saúde, nesta faixa etária, há oito casos de meninos infectados para cada dez casos de meninas.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/150189/visualizar/
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