Ela estava internada há 10 dias e não resistiu aos ferimentos; A vítima já morou nos Estados Unidos, onde começou a consumir drogas
Ex-professora morre no PS após estupro

A ex-professora particular Luziane Albino Oliveira, de 55 anos, morreu ontem de madrugada no pronto-socorro de Cuiabá (PSC), onde estava internada em estado grave há cerca de 10 dias. A polícia descartou a informação de que ela teria sido estuprada e lesionada pelo ex-marido, uma vez que a ex-professora não tinha morada fixa e era vista sempre numa chácara, no bairro Planalto. No local, vários usuários de entorpecentes se reuniam. Uma das suspeitas é que ela tenha sido violentada e espancada por um viciado, com quem dividia o espaço na chácara. 

 

Uma família que lhe deu abrigo recentemente informou aos policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de que Luziane falava várias línguas e morava nos Estados Unidos. “Atualmente, ela tem parentes somente em Belo Horizonte e muitos nos Estados Unidos”, informou um policial que participa das investigações. 

 

A trajetória decadente da professora começou nos Estados Unidos. Lá ela teve o contato com a droga. “A família dela disse que ela (Luziane) era uma pessoa culta, falava várias línguas, mas se perdeu na droga”, acrescentou o policial. 

 

Ao checar a ficha criminal da ex-professora, os policiais descobriram que ela havia praticado pequenos furtos para sustentar o vício. Numa de suas prisões, disse que trabalhava como manicure e professora particular. 

 

O estupro e o espancamento da ex-professora ocorreram no dia 2 deste mês. Ela foi socorrida a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Morada do Ouro. No local, uma assistência social acionou a Polícia Militar (PM), informando sobre as lesões e a violência sexual sofrida pela vítima. Na ocasião, Luziane relatou que fora agredida e abusada sexualmente pelo ex-marido. 

 

Nas investigações, os policiais descobriram que a ex-professora não tinha ex-marido algum em Cuiabá. A família, com quem ela mantinha contato, ficou de avisar os familiares de Luziane, que residem em Belo Horizonte.