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Candidatos de outros estados não vão ser ressarcidos
Candidatos de outros municípios e estados que vieram a Cuiabá fazer as provas do concurso público do último domingo (22), a priori não serão ressarcidos pelo Executivo. A previsão é do próprio governador Blairo Maggi (PR). “Não temos condições de ressarcir despesas de viagem e transporte dos candidatos”, alegou Maggi.
O governador recomendou que candidatos que se sentirem lesados devem acionar a Justiça. “É um direito de quem se sentiu prejudicado procurar a Justiça, o Estado não se sente ferido por isso”, disse.
O secretário de Administração, Geraldo de Vitto, informou que na próxima semana será publicada novamente a relação dos inscritos no concurso e que, depois, os candidatos pagantes que não quiserem mais participar das próximas provas poderão pedir o dinheiro da inscrição de volta. “O Estado não tem como ressarcir pessoas de outros estados, o que podemos fazer é devolver o dinheiro da inscrição”.
Em Barra do Garças, por exemplo, a reportagem do Olhar Direto conversou com vários candidatos de outros estados que se mostraram indignados com o cancelamento das provas.
Daniel Radi, 32 anos, que fazia parte de um grupo de 17 pessoas do interior de São Paulo, estava em Mato Grosso para concorrer a uma vaga de delegado de polícia. Radi explicou que cada um do grupo gastou em média R$ 800 com as despesas de viagem e confirmou a possibilidade dos membros da caravana recorrerem à Justiça para solicitar o ressarcimento do prejuízo. “Nós andamos 980 quilômetros, sem contar o estresse e a expectativa para a prova”, fundamentou.
Outra candidata que demonstrou indignação foi Flávia Costa, 27 anos. A paulista descreveu como "vergonhoso" o episódio e contou que tinha lido na imprensa que já havia suspeita sobre a idoneidade da empresa contratada para auxiliar a Unemat na aplicação das provas.
"Nós somos de fora, mas esperamos que vocês que são aqui do estado cobrem uma atitude do Ministério Público sobre essa situação. A maioria aqui está desempregada e lutando por um emprego. E agora, quem vai pagar esse prejuízo?", questionou a candidata.
O governador recomendou que candidatos que se sentirem lesados devem acionar a Justiça. “É um direito de quem se sentiu prejudicado procurar a Justiça, o Estado não se sente ferido por isso”, disse.
O secretário de Administração, Geraldo de Vitto, informou que na próxima semana será publicada novamente a relação dos inscritos no concurso e que, depois, os candidatos pagantes que não quiserem mais participar das próximas provas poderão pedir o dinheiro da inscrição de volta. “O Estado não tem como ressarcir pessoas de outros estados, o que podemos fazer é devolver o dinheiro da inscrição”.
Em Barra do Garças, por exemplo, a reportagem do Olhar Direto conversou com vários candidatos de outros estados que se mostraram indignados com o cancelamento das provas.
Daniel Radi, 32 anos, que fazia parte de um grupo de 17 pessoas do interior de São Paulo, estava em Mato Grosso para concorrer a uma vaga de delegado de polícia. Radi explicou que cada um do grupo gastou em média R$ 800 com as despesas de viagem e confirmou a possibilidade dos membros da caravana recorrerem à Justiça para solicitar o ressarcimento do prejuízo. “Nós andamos 980 quilômetros, sem contar o estresse e a expectativa para a prova”, fundamentou.
Outra candidata que demonstrou indignação foi Flávia Costa, 27 anos. A paulista descreveu como "vergonhoso" o episódio e contou que tinha lido na imprensa que já havia suspeita sobre a idoneidade da empresa contratada para auxiliar a Unemat na aplicação das provas.
"Nós somos de fora, mas esperamos que vocês que são aqui do estado cobrem uma atitude do Ministério Público sobre essa situação. A maioria aqui está desempregada e lutando por um emprego. E agora, quem vai pagar esse prejuízo?", questionou a candidata.
Fonte:
Olhar Direto
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/150237/visualizar/
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