11 mil fiscais e coordenadores do concurso não recebem
Dos R$ 5 milhões previstos para realização do que seria o maior concurso público do país, com 271 mil candidatos para 10.086 vagas no serviço público do Estado, em torno de R$ 1,3 milhão seria para pagamento pelo serviço no dia do concurso. Foram convocados cerca de 7,8 mil fiscais de sala, mais aproximadamente 2 mil fiscais de corredores e 450 coordenadores e diretores das instituições de ensino, que ficaram responsáveis pelo cadastramento dessas pessoas. Cada diretor inseria o nome, dados pessoais e conta bancária do fiscal e demais contratados no sistema, através de senha.
Entre tantas falhas que motiveram o cancelamento estão "vazamento" de provas e gabaritos antes da aplicação das provas e não-treinamento de fiscais. Muitos deles foram contratados de última hora e começaram a atuar apenas sob orientação básica nas 3.912 salas em 422 estabelecimentos de ensino. Aliás, a confusão foi tanta que alguns estabelecimentos estão até desativados e, mesmo assim, entraram na relação de locais onde os candidatos deveriam comparecer para fazer as provas.
Quando procurados pelas pessoas para recebimento pelo "serviço prestado", os diretores que cadastraram-nas argumentam que não há previsão de pagamento e que a tendência é da efetivação ocorrer mesmo após a realização do concurso. Uma outra possibilidade é da Unemat pagar metade, ou seja, R$ 60, como se fosse meio-período de serviço. De todo modo, pediram uma semana de prazo para definição oficial sobre essa pendência.
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